Chega de comprimidos, a ideia agora são remédios em formato de balas, doces e cremes
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No Brasil, existem mais de 7 mil unidades de farmácias de manipulação. Esse segmento é um dos que mais crescem no país, com um faturamento médio anual de 2,2%, registrados entre 2015 e 2018. A expectativa para o setor é promissora: ainda mais expansão. E uma das apostas desta indústria são, justamente, os medicamentos personalizados.
Antecipar uma necessidade do consumidor é, sem dúvidas, uma estratégia de sucesso que toda empresa inteligente e com foco no cliente usa para conquistar resultados positivos. E, com as farmácias de manipulação não é diferente. Fórmulas específicas, usando as matérias-primas corretas e, principalmente, sem desperdício faz grande diferença na hora de atender e suprir uma demanda com um preço mais acessível para o público.
Entre os principais clientes atendidos nessa nova aposta estão atletas, petlovers e idosos que, normalmente, precisam de mais medicamentos no dia a dia. E a fórmula para atender a esses públicos também é diferenciada: nada comprimidos, e sim: balas, doces, cremes, pastas, cápsulas, pastilhas e outras novidades, como texturas e sabores.
Para quem está buscando contribuir com este universo, se preparando profissionalmente em um curso de farmácia, por exemplo, já está atento a essas novas possibilidades. Muito embora, a indústria farmacêutica, no geral, seja um ramo totalmente promissor no país, com índices de vendas altíssimos a cada ano, a diferenciação do setor magistral (manipulação) é uma tendência ainda maior de expansão. Afinal, todo consumidor deseja ter atendimento, produtos e serviços personalizados; por que não medicamentos?
Além de remédios, cosméticos
Outro setor de intenso crescimento no país é o de cosméticos e beleza. A personalização desse tipo de produto também está em alta, e vai muito além da cor ideal de base ou dos tipos de pele. A indústria de manipulação de itens para cuidado com o corpo avançou mais de US$ 10 milhões em faturamento entre 2014 e 2019. Esses números, divulgados pela Statista, revelam que o Brasil já ocupa a segunda colocação no ramo, atrás somente da gigante China, que fatura US$ 21 milhões por ano.
No ranking geral de consumo de medicamentos e produtos cosméticos personalizados, o Brasil está na quarta colocação mundial, ficando atrás de Estados Unidos, China e Japão. E aí, que tal um remédio para chamar de seu?
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