CAMPO GRANDE (MS),

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    01/10/2018

    A pesquisa que confio é o termômetro chamado povo, diz Odilon no SBT

    Candidato esteve nesta manhã no Programa O Povo na TV, onde foi entrevistado pelo apresentador Tatá Marques

    ©Divulgação
    O candidato ao governo de Mato Grosso do Sul pelo PDT, juiz Odilon de Oliveira, participou no final da manhã desta segunda-feira, 1º, do programa O Povo na TV. Durante a sabatina o pedetista afirmou não confiar muito nas pesquisas de intenção de voto que tem sido divulgadas, por apresentar números muito diferentes.

    “A pesquisa na qual eu confio mesmo é um termômetro chamado povo, esse termômetro tem sido medido em cada lugar do Estado por onde a gente anda”, declarou o candidato ao ser perguntado sobre os levantamentos divulgados. Pouco antes, em entrevista no grupo Impacto de Comunicação, Odilon destacou o fato de um adversário aparecer com 5% em algumas pesquisas e em outra com 19% das intenções de voto.

    Também lembrou que ele não sente rejeição por onde anda e que as pesquisas mostravam, antes, um índice de, no máximo, 5% de pessoas que diziam não votar nele, “mas agora tem instituto colocando que tenho mais de 15% de rejeição. Porém, nas minhas visitas nos municípios não sinto rejeição. Ao contrário, as pessoas vêm me abraçar, tirar fotografia e nos dar apoio na caminhada. Por isso, é difícil aceitar os números dessas pesquisas. E se pesquisa ganhasse eleição o Reinaldo não era o governador, pois em 2014 o Delcídio sempre apareceu bem a frente e perdeu”, ressaltou.

    Reestruturação do DOF

    Perguntado sobre como faria para melhorar a segurança pública no Estado, Odilon afirmou que uma de suas metas é dobrar o número de policiais que atuam no DOF (Departamento de Operações de Fronteira). “O DOF foi inaugurado em 1989 e eu estava presente, e 30 anos depois ainda tem a mesma quantidade de policiais, isso é inexplicável. Pretendo dobrar esse número e fazer funcionar o serviço de inteligência, porque não é só andar de viatura, tem que ter o contato com mais policiais, tem que haver uma integração. A faixa de fronteira é fundamental, é como o muro de proteção para o resto do Estado e do Brasil”, afirmou.

    Em relação à economia, o pedetista defendeu a concessão de incentivos fiscais aos pequenos, médios e grandes empreendedores do Estado, o que faria a economia girar. “Nos últimos 5 ou 6 anos mais de 80 indústrias foram abertas no Paraguai por brasileiros. Isso significa um desleixo do Estado de Mato Grosso do Sul em fomentar o crescimento dessas indústrias aqui no Estado. Temos que dar incentivos fiscais, mas com seriedade, sem propina. Outra coisa que tem que se garantir é a livre iniciativa e a livre concorrência. O Estado tem que fiscalizar, mas sem terror. O papel do Estado é incentivar, dar estrutura, fomentar o crescimento e o nascimento dessas empresas”.

    Para resolver o caos instaurado na saúde pública, Odilon pretende começar com a estruturação do sistema básico de saúde, que é de responsabilidade do municípios, mas na visão do candidato pode ser feito parcerias entre prefeituras, governo do Estado e União para que os postos sejam melhorados. Isso ajudaria a reduzir a procura por vaga nos hospitais.

    ASSECOM


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