CAMPO GRANDE (MS),

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    08/09/2021

    Justiça nega de novo liberdade a vereador preso por agredir noiva

    Diogo Castilho foi preso em flagrante no sábado, e já teve pedido de liberdade rejeitado

    Político está preso desde sábado ©Divulgação/CMD
    A 4ª Vara Criminal de Dourados negou liberdade provisória ao vereador Diogo Castilho (DEM), preso por suspeita de violência doméstica contra a noiva. Ele teria ameaçada a mulher de morte.

    Na peça inicial, a defesa do parlamentar argumentou que a prisão não se sustenta já que a vítima não moraria com ele, mas sim em Douradina. Além disso, por ele ser médico, seria facilmente encontrado no decorrer do caso. Por fim, alega ainda que a juíza plantonista Rosângela Alves de Lima Fávero negou o primeiro pedido de habeas corpus por influência da imprensa.

    Em sua decisão, o juiz Alessandro Leite Pereira destacou que as alegações de Castilho já foram superadas no primeiro pedido e rejeitou a tese de que a magistrada Rosângela decidiu sob influência.

    “Aliás, tanto não é trazido pelo requerente qualquer fato novo capaz de ensejar uma nova análise quanto ao encarceramento cautelar, que é pedido, logo no início do requerimento, o reparo da decisão anteriormente proferida e não a consideração de novel situação fática capaz de alterar o posicionamento anteriormente estabelecido, razão pela qual a insurgência do requerente deve ser levada às instâncias superiores, estas sim revisoras das decisões de primeiro grau”, escreveu Leite Pereira.

    O caso 

    Diogo Castilho, de 36 anos, foi preso na casa dele no Parque Alvorada na noite de sábado (4). Aos policiais militares, Diogo contou que brigou por causa de ciúmes que a noiva, de 27 anos, teria de uma assessora dele. No entanto, a noiva disse aos policiais que ele é que sente ciúmes.

    Segundo relato do vereador à polícia, a noiva ficou “emburrada por conta de ciúmes", após uma brincadeira de conotação sexual. Depois de gritar com a noiva, alegando que não a traía, a mulher ameaçou ir embora, mas ele disse que ela não tinha condições, pois estava embriagada.

    Ele alegou que precisou segurá-la pelos braços e colocar na cama na tentativa de acalmá-la, pois ela teria tentado agredi-lo. A mulher disse aos policiais que ambos passaram o dia bebendo e acabaram discutindo. Ela disse ainda que não estava machucada, mas que Diogo tentou "esganá-la com as mãos e sufocá-la com travesseiro".

    Ela ainda afirmou aos policiais que Diogo disse "se você me denunciar, eu te mato" e "você vai acabar com minha carreira política se fizer isso". Segundo ela, não foi a primeira vez que sofreu agressão física e verbal por conta do ciúmes.

    Fonte: CAMPOGRANDENEWS
    Por: Adriel Mattos

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