CAMPO GRANDE (MS),

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    08/09/2020

    Abuso e preço alto dos alimentos e materiais de construção preocupa deputado Cabo Almi

    ©ARQUIVO
    Defender o consumidor é um ato de cidadania e dever de quem foi eleito democraticamente pelo povo, partindo dessa premissa, o deputado Cabo Almi (PT), apresentou hoje (8), expediente junto a mesa diretora da Assembleia Legislativa, para que seja oficiado todo o Sistema Estadual de Defesa do Consumidor - SEDC em todo estado, para em ação conjunta ou separadamente, verifiquem, possíveis, porém visíveis abusos nos constantes aumentos artificiais nos preços, praticados por comerciantes de alimentos e de materiais de construção em Campo Grande e nas demais cidades de Mato Grosso do Sul. 

    No plenário virtual, o parlamentar sustentou em sua fala que tem recebido demandas da população e acompanhado a escalada sem precedentes dos preços praticados em supermercados, atacados, lojas de materiais de construção e depósitos. 

    O que está ocorrendo em nosso Estado? Questiona Cabo Almi, o Arroz de 5kg passou dos R$ 22,00, o óleo de soja acima de R$ 5,00 (apesar do Mato Grosso do Sul ser um dos maiores produtores e exportadores de soja do país). Acredito que a disparada de preços possa decorrer da prática de combinação de preço e até mesmo de possível retenção de materiais (causando escassez e forçando alta), não apenas dos alimentos, mas também do tijolo, ferro, fio, cimento e etc... 

    Precisamos esclarecer o motivo desses valores absurdos praticados agora durante a pandemia, é provável que essa ocorrência seja para forçar a elevação dos preços, um crime contra a economia popular, esclarecimentos urgentes são medidas que se fazem necessárias em nome de toda a sociedade. 

    Cabo Almi sinalizou que “infelizmente parece que a inflação está voltando em nosso País com o aparecimento do desabastecimento de produtos alimentícios e materiais de construção, isso nos deixa muito preocupados, porque não queremos voltar a era Sarney (ex-presidente José Sarney 1986/89), que elevou a inflação a mais de 80 por cento ao mês. Percebemos que neste momento de pandemia alguns setores oneraram preços em mais de 300 por cento, que além de onerarem os preços estão dificultando o acesso, sobretudo os materiais de construção”. 

    Tomei conhecimento que hoje para se comprar ferro, tijolo, pedra, areia, é preciso fazer um agendamento para mais de 30 dias, deixando a construção civil praticamente parada. Isso é um abuso das boas e tradicionais praticas consumeristas, não podemos admitir. 

    O expediente foi encaminhado através da mesa diretora da Assembleia Legislativa ao Núcleo de Promoção e Defesa do Consumidor, da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, à 25ª Promotoria de Justiça do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, ao Procon-MS e ao Procon Campo Grande (integrantes do Sistema Estadual de Defesa do Consumidor - SEDC, Lei Nº 1.627/95 para apuração de possíveis práticas ilegais contra os consumidores em todo o estado. 

    ASSECOM



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