CAMPO GRANDE (MS),

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    18/05/2020

    Justiça arbitra fiança de R$ 5 mil para integrantes da “quadrilha das panelas”

    Pelo menos 17 pessoas foram levadas para delegacia, mas apenas 4 foram presas em flagrante; vítima chegou a gastar R$ 7 mil

    ©DIVULGAÇÃO/ARQUIVO
    Pelo menos 17 pessoas foram conduzidas à delegacia, no domingo (17), após denúncias da prática do “golpe da panela”, em estacionamentos de supermercados e conveniências da Capital. Quatro suspeitos foram presos em flagrante, sendo dois casais, e passaram por audiência de custódia, nesta segunda-feira (18). Para ganharem liberdade, a Justiça estipulou pagamento de fiança, no valor de R$ 5 mil.

    Segundo apurado pela reportagem, o valor ainda não havia sido pago até o início da tarde de hoje. Em depoimento, após a prisão, os suspeitos negaram oferecer produtos de qualidade superior e, após a compra, fazer a entrega de panelas de material inferior ao cliente. Porém, mesmo assim, suspeitos de participação no esquema de estelionato tentaram fugir da cidade e evitar abordagem policial.
    Jogo de panelas comercializado por grupo de pessoas suspeito de estelionato
    O grupo, formado por adultos e crianças, ficou hospedado em hotel na Avenida Gury Marques. Parte das pessoas por um período de aproximadamente duas semanas. Ontem, após os primeiros vendedores serem abordados próximos ao estacionamento de uma conveniência na Avenida Calógeras, integrantes tentaram deixar o hotel rapidamente.

    Conforme apurado, houve correria para reabastecer veículos com os kits de panelas que eram comercializados pelo grupo. No local, pelo menos 8 veículos, entre caminhonetes e utilitários foram apreendidos. Cerca de 48 jogos de panelas completos, além de dois incompletos, foram encontrados nos veículos.

    Também foram apreendidos aproximadamente 14 maletas de faqueiros. Conforme uma das vítimas do grupo, entrevistada pela reportagem, os vendedores chegavam a afirmar que os itens eram de procedência alemã e que seriam revendidos em evento na cidade, cancelado devido a pandemia do novo coronavírus. Porém, em depoimentos, suspeitos afirmaram que os produtos comercializados haviam sido adquiridos em Belo Horizonte (MG).

    Na delegacia, os envolvidos também afirmaram ter renda aproximada de R$ 2 mil e que estavam em Campo Grande há cerca de 10 dias. Uma das vítimas chegou a gastar R$ 7 mil.

    Fonte: CAMPO GRANDE NEWS
    Por: Liniker Ribeiro e Viviane Oliveira



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