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Quais serão as tendências para esse mundo pós-crise? Serão as mesmas deste ano? A seguir, nós elaboramos uma lista de práticas que devem seguir guiando as estratégias digitais de marketing B2B e B2C quando tudo acabar e as empresas voltarem à carga.
Conteúdo personalizado por busca de voz
Muitos consumidores já estão fazendo buscas no Google por meio da voz, ao invés de digitar a palavra-chave no buscador. Hoje, já é possível até mais do que realizar uma pesquisa: com a voz, plataformas como o Google Assistant e a Siri, da Apple, permitem que o usuário até ordene pequenas atividades, como pedir uma pizza.
No futuro, porém, a ideia é que o conteúdo de uma organização ou sobre um produto/serviço esteja bem posicionado quando uma outra empresa desejar saber sobre – e procurar informações, durante uma reunião, por exemplo, apenas com comandos de voz.
No entanto, algumas regras precisam ser seguidas para que a implementação seja um sucesso: uma delas, por exemplo, é que os assistentes virtuais necessitam de palavras mais nuançadas do que aquelas que digitamos no Google – que, muitas vezes, permite até erros.
Por exemplo: ao invés de falar “Recursos Humanos digital” ao Google, nós deveremos dizer: “Quais sãs as práticas digitais atuais em Recursos Humanos?”. Ou seja: comandos de voz exigem palavras-chaves mais longas e frases inteiras.
Por isso, uma dica de marketing B2B é que as empresas se posicionem com frases que devem ser buscadas pelos consumidores (outras empresas) na hora de procurar informações desta forma, incluindo as palavras e a construção exata que eles devem falar na hora da busca.
Podcasts
Os podcasts estão em expansão desde 2004 e, apesar de hoje serem uma das ferramentas mais utilizadas por jornais e por pessoas com interesses diversos, a onda deve ser seguida também pelas empresas. Gigantes mundiais já estão fazendo isso, como a Red Bull, por exemplo, fabricante de bebidas que saiu na frente dos concorrentes ao produzir um podcast para amantes de corrida – uma de suas frentes de atuação, vale dizer.
Para produzir podcasts, as empresas precisam ter em conta também a importância do story-telling, isto é, dos discursos e das histórias que elas podem contar sobre si mesmas ou sobre seus produtos e serviços.
Os podcasts são importantes, no marketing B2B, por dois motivos: permitem uma visualização estratégica da marca, já que os assuntos são mais restritos à prospects em busca de informações, e também para manter a relevância entre os clientes.
A dica, porém, no caso dessa ferramenta, é não ter apenas para não ficar para trás. Um podcast deve ser utilizado por empresas que querem compartilhar conteúdo que agregue valor e represente algum impacto positivo nos negócios dos ouvintes. Ao fazer isso, ele entrega relevância para quem o produz.
Além disso, a facilidade de produção faz com que muitas organizações cometam o erro de gravar podcasts de modo quase artesanal – o que é outro grande erro. O ideal é que um produtor especializado seja contratado não apenas para guiar o roteiro, mas também para captar as falas e editar o material bruto.
Vídeos curtos
Uma pesquisa do Instituto QualiBest – cliente Intelligenzia – mostrou recentemente que o Youtube é a rede social favorita dos brasileiros: 93% deles a citam desta forma. Como a plataforma permite ver de filmes longos a vídeos curtíssimos, ela consegue se adequar às necessidades e inclinações de cada um.
No marketing B2B, porém, a preferência é sempre por vídeos curtos – e é por isso que o Instagram tem elaborado novas estratégias deste tipo desde pelo menos 2016. A ideia é que, se os profissionais estão cada vez mais ocupados em suas atividades cotidianas, as mensagens precisam atingi-los rapidamente.
Dependendo do que a sua empresa está dizendo, se você realmente quer que alguém ouça, considere produzir vídeos curtos – não mais do que um minuto de duração.
A dica, neste caso, é estudar quais assuntos ou tópicos atraíram seus clientes ou prospects no passado. Pesquise no Google Analytics quais são os conteúdos tiveram mais tráfego, engajamento e compartilhamento – e os use para ter insights.
Mais ainda: você pode encontrar tópicos que tiveram buscas, mas cujos vídeos disponíveis são longos. Assim, encurtá-los em novas produções pode ser a chave para realizar todos os objetivos dessa ferramenta: visibilidade e engajamento.
Conteúdo dinâmico
Também conhecido como conteúdo adaptativo, ele muda constantemente para se adequar às preferências, comportamentos e hábitos de compra dos seus clientes. Em um e-mail dinâmico, por exemplo, textos e imagens variam de acordo com a segmentação da empresa/negócio atendida. O resultado final é uma experiência personalizada.
A chave, neste caso, é não produzir um conteúdo que só interesse ao cliente, mas que lhe ofereça recomendações. Como fazer isso? Por meio de dados. É preciso reunir informações e analisá-las com propriedade para entregar conteúdos que tenham entrada perfeita aos desejos e aspirações dos clientes.
Quer saber mais sobre como utilizar estratégias digitais para alavancar os negócios da sua empresa e se comunicar de forma mais eficiente com as outras organizações que adquirem seus produtos ou serviços? Procure um dos nossos consultores.