CAMPO GRANDE (MS),

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    08/02/2018

    PONTA PORÃ LINHA DO TEMPO| Retratos de uma história

    Foto do acervo de seu pai Ítrio Araújo dos Santos conhecido como (cabo Ítrio), que serviu no 11º Regimento de Cavalaria na cidade de Ponta Porã, Cabo Ítrio era um admirador da arte de tirar fotos, desta forma ao longo dos anos ele agregou ao seu acervo centenas de ricas imagens da região de fronteira. Imagem do 11º RC década de 40, nesta foto autoridades políticas e do exercito brasileiro em um dos muitos eventos e solenidades cívicas realizadas desde sua criação - Arquivo pessoal de Nilza Terezinha
    O presidente da Republica Epitácio Pessoa sanciona em 1919 a lei para criação em Ponta Porã o 11º RCI (Regimento de Cavalaria Independente), sendo seu primeiro Comandante o Capitão Hipólito Paes Campos, anos mais tarde na década de 40 e iniciada a construção das futuras instalações do 11º RC em Ponta Porã. 

    O patrulhamento da região fronteiriça era de incumbência do 11º RC que realizava barreiras (bloqueios) em pontos estratégicos para averiguações de todos que entravam e saiam, coibindo o contrabando e tráfico em geral neste período histórico. Na década 1930, assumiu o comando do 11º RC Regimento de Cavalaria neste período histórico o Tenente-coronel Eurico Gaspar Dutra, o 11º RC MEC leva o nome para homenagear e reverenciar aquele que além de ter comandado esta unidade militar de fronteira teve a honra de comandar a Presidência do Brasil no período de 1946 a 1951. 

    Desde sua criação ao longo das décadas muitos foram os valorosos soldados que serviram nesta unidade militar, o 11º RC MEC tem em sua história a participação de praças na segunda Guerra Mundial, como em várias colaborações em conjunto com a (ONU-Organizações das Nações Unidas), sendo as mais recentes no Haiti. O 11º RC MEC está localizado na Avenida Brasil na área central, ponto de entrada da cidade há mais 99 anos sempre a postos para proteger os filhos desta vasta terra acolhedora e gentil, mas sempre alerta se necessário para proteger as fronteiras do Brasil. 

    Análise da historiografia por relatos e fontes documentais permite rememorar o cotidiano de um povo, perpetuando sua memória através da história dentro do desenvolvimento regional fronteiriço. 
    “O povo sempre tem razão“ Eurico Gaspar Dutra 

    Pesquisador: Professor Yhulds Giovani Bueno - Pós-graduado em Ensino de História e Geografia - UNIVALE Faculdades Integradas do Vale do Ivaí - Mestrando PPGDRS/UEMS/UNIDADE PONTA PORÃ-MS. 


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