CAMPO GRANDE (MS),

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    18/12/2017

    Sindicalistas preveem um 2018 melhor economicamente, mas de muita luta contra as reformas

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    O ano de 2018 será muito melhor economicamente que 2017. O País vai continuar a crescer em ritmo mais acelerado que o registrado principalmente neste segundo semestre e haverá mais emprego e renda para os trabalhadores, que são as maiores forças do dinamismo da economia brasileira. A previsão é de sindicalistas de Mato Grosso do Sul que não descartam, entretanto, a continuidade da luta contra as propostas do Governo que almejam a retirada de direitos adquiridos, como a reforma da Previdência.

    “Não temos dúvida de que a força do trabalho do povo brasileiro vai fazer muita diferença na economia brasileira em 2018. Será um ano muito melhor para todos, mas não devemos baixar a guarda. Precisamos continuar a luta contra famigeradas propostas do governo em detrimento dos trabalhadores brasileiros”, afirma José Lucas da Silva, presidente da Federação Interestadual dos Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso (Feintramag) e coordenador da Central dos Sindicatos Brasileiros – CSB.

    Apesar de reconhecer que o Governo tem “maquiado” os números da inflação ao longo de 2017, “já que a realidade da dona de casa nos supermercados e comércio em geral é uma coisa e outra é o que o Governo anuncia ao final de cada mês, a verdade é que teremos sim um ano melhor em 2018, por conta da força de trabalho do povo brasileiro”, afirma o sindicalista.
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    Estevão Rocha dos Santos, presidente do Seaac/MS e diretor da Federação dos Empregados no Comércio e Serviços de Mato Grosso do Sul – Fetracom/MS também acredita na recuperação do emprego em 2018. “A crise que o próprio governo construiu ao longo dos últimos anos ficará para trás à custa de muito trabalho do povo brasileiro, que é um povo aguerrido, trabalhador e graças a essa força é que sairemos, um dia, dessa crise brava”, argumentou.

    A batalha contra a Reforma da Previdência não será esquecida pelo movimento sindical brasileiro, afirma Elvio Vargas, uma das lideranças do Comitê Estadual Contra a Reforma da Previdência. Organização que congrega dezenas de sindicatos e federações contra medidas do governo que reduzem direitos dos trabalhadores. “Em 2018 estaremos mais fortes e mais unidos contra essa reforma e outras medidas que certamente o governo vai querer implantar para penalizar ainda mais o trabalhador brasileiro. Estaremos prontos para a luta e para impedir a votação dessa matéria em fevereiro do ano que vem, como pretendem parlamentares e governo”, afirmou.

    O ano eleitoral em 2018 deverá oferecer, por conta disso, um campo de luta mais favorável aos trabalhadores na luta contra as ameaças aos seus direitos, afirma Eliezer Inácio de Oliveira, coordenador de Relações Sociais do Sindjufe/MS. “Nossos parlamentares terão que pensar bem nas decisões que irão tomar, pois saberão que delas dependerão sua reeleição ou não”, afirmou.

    O coordenador do Sindjufe/MS afirmou ainda que “se o Governo Michel Temer continuar conduzindo o país da forma como vem conduzindo, tentando aprovação de medidas que só tiram direitos dos trabalhadores para favorecer empresários e banqueiros, que historicamente exploram o capital e o trabalho, não terei nenhuma expectativa de melhora da economia”

    Segundo Eliezer Oliveira, uma coisa é certa: “vamos continuar trabalhando muito com o objetivo de esclarecer e conscientizar a sociedade do quanto é importante a luta contra as reformas trazidas por esse governo corrupto, que joga sujo, usando dinheiro público, para comprar parlamentares também corruptos para apoiarem essa reforma (previdenciária) indecente. ”

    Fonte: ASSECOM
    Por: Wílson Aquino


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