CAMPO GRANDE (MS),

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    21/05/2015

    Para Luiza Ribeiro a greve dos médicos é justa. Injusta é a permanência de Gilmar Olarte à frente da Prefeitura


    A vereadora Luiza Ribeiro (PPS) que é membro da Comissão de Saúde da Câmara Municipal se reuniu hoje pela manhã com membros do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul (Sinmed) para discutir a greve da categoria e responsabilidade da Prefeitura no não cumprimento dos acordos salariais.


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    “Lamentavelmente chegamos ao absurdo de ter que recorrer aos últimos recursos para garantia de direito dos trabalhadores que lutam por seus salários, A GREVE.
    Esta irresponsabilidade do Prefeito Gilmar Olarte de não pagar, sem qualquer justificativa legal, as três gratificações de produtividade que foram conquistadas nos anos de 2002, 2005 e 2011 fazendo com que os salários dos médicos fossem reduzidos à metade. Estamos fazendo todos os esforços, com o Ministério Público Estadual através da Dra. Filomena Fluminhan e o MPF do Trabalho buscando um entendimento com a Prefeitura, pois esta decisão de corte de produtividade e redução de salários dos médicos é insustentável. O Prefeito não tem compromisso com o povo, nada o alcança, nem a dor de quem está doente, nem a aflição dos que precisam de tratamento, nem mesmo os trabalhadores médicos tiveram seus salários reduzidos”, argumentou a vereadora Luiza Ribeiro.

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    Hoje 30% dos efetivos médicos estão atendendo a população para que esta não fique totalmente desamparada. Segundo Presidente do Sindicato dos Médicos, Valdir Shigueiro Siroma a Prefeitura vem fazendo descaso com a atenção básica a Saúde e desrespeitando uma categoria fundamental. “A saúde pública tem caráter emergencial e o que queremos é resolver estes problemas de irresponsabilidade da Prefeitura porque hoje a saúde na capital está sem comando, muitos médicos pedindo demissão espontânea diante das condições, inclusive a Prefeitura publicou a contratação de 25 médicos, no entanto, a demanda é muito maior, ou seja, caminhamos para o caos, precisamos reverter esta situação porque a atenção básica em Campo Grande está sucateada”, afirmou Siroma.

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    Fonte: ASSECOM
    Por: Marinete Pinheiro