Ex-goleiro do Santos foi detido por ordem da Justiça. Edinho foi condenado a 33 anos de prisão no dia 30 de maio.
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| Ex-goleiro do Santos, filho de Pelé é preso em Praia Grande, SP (Foto: Reprodução/TV Tribuna) |
Assim que chegou ao local, acompanhado de um de seus advogados, ele foi preso devido a uma ordem de captura definitiva ter sido expedida pela Justiça. Edinho foi transferido para a Delegacia Sede do município, onde deverá ficar preso até ser encaminhado para um presídio. Segundo a assessoria de Pelé, o pai de Edinho deve se pronunciar sobre o assunto ainda nesta terça-feira. O G1 tentou entrar em contato com o advogado de defesa de Edinho, Eugênio Malavasi, mas não obteve retorno.
Condenação
No dia 30 de maio, o ex-goleiro foi condenado pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação ao tráfico de drogas após decisão da juíza Suzana Pereira da Silva, auxiliar da 1ª Vara Criminal de Praia Grande. Com a possibilidade da prisão, uma vez que a Justiça não permite que ele deixe o País, Edinho, que respondia ao processo em liberdade, precisava entregar seu passaporte no cartório do 1° Ofício Criminal da cidade. A medida pretendia evitar que ele deixasse o Brasil antes da decisão final da Justiça.
Edinho foi preso no dia 7 de julho por não ter apresentado seu passaporte à Justiça, uma das exigências para permanecer em liberdade. Eugênio Malavasi, advogado de Edinho, conseguiu um habeas corpus para liberar seu cliente, concedido pelo desembargador Lauro Mens de Mello. No entanto, segundo decisão do desembargador, o filho de Pelé teria que ser monitorado 24 horas por uma tornozeleira eletrônica, equipamento ao qual a Polícia Civil não tem acesso, o que impossibilitou a libertação imediata de Edinho.
O advogado do ex-goleiro, Eugênio Malavasi, foi a São Paulo e conseguiu reverter a situação obtendo um novo alvará de soltura, expedido pelo desembargador José Antonio de Paula Santos Neto, que não exigia a tornozeleira.
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| Ex-goleiro do Santos foi condenado a 33 anos de prisão (Foto: Divulgação/Santos Futebol Clube) |
No alvará de soltura, constavam ainda algumas exigências. Edinho teria que se apresentar à Justiça uma vez por mês e caso ele mudasse de endereço ou saísse da cidade por mais de oito dias também teria que avisar formalmente.
O caso
Edinho foi preso com outras 17 pessoas pela Operação Indra em junho de 2005, realizada pelo Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc), acusado de ligação com uma organização de tráfico de drogas comandada por Naldinho na Baixada Santista. Após seis meses em prisão provisória, foi solto com liminar em habeas corpus concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Em janeiro de 2006, teve a prisão decretada com o aditamento da denúncia, que passou a incluir o crime de lavagem de dinheiro. Mas obteve o direito de permanecer em liberdade graças a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Do G1 Santos/JE
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