CAMPO GRANDE (MS),

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    04/11/2021

    Dados mostram eficácia: deputado Neno Razuk solicita distribuição de coleiras de prevenção contra Leishmaniose em MS

    deputado estadual Neno Razuk (PTB)
    “Questão de saúde pública”, assim o deputado estadual Neno Razuk (PTB) faz questão de ressaltar sobre a solicitação enviada ao Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga e também pedindo ao empenho do Governo do Estado para que seja feita a distribuição de coleiras de prevenção contra Leishmaniose Visceral Canina para proprietários de cães A indicação alerta visa questões de saúde pública, considerando que a transmissão da doença também pode infectar o ser humano.

    “É uma questão de saúde pública e vejo que esse quadro pode se agravar com a volta dessa temporada de chuvas. A prevenção nunca é demais e temos que nos atentar cada vez mais isso, iniciando o combate desde os menores como os cachorros e evitando a contaminação das pessoas, principalmente aquelas que têm o hábito de criar de cães em casa”, explicou Neno sobre o pedido feito ao Ministério da Saúde e ao Governo do Estado.

    A proposição tem por base um estudo de intervenção não randomizado em cães na área urbana de Minas Gerais, onde a incidência de transmissão da Leishmaniose aponta que houve um aumento expressivo da doença onde não havia o uso de coleiras.

    “Os proprietários dos cães responderam a um questionário contendo informações sobre condições socioeconômicas, de moradia, do peridomicílio e sobre o comportamento do animal. A incidência da infecção canina nos grupos avaliados após 12 meses foi de aproximadamente 5 cães a cada 1000 com diagnóstico da doença na área com coleira e quase o triplo nas áreas sem coleira. Um estudo sério e que comprova a eficácia da coleira”, destacou o deputado sobre o estudo.

    O levantamento mostra ainda que a LVC é uma doença constantemente negligenciada, que apresenta importante impacto para a saúde pública mundial, apresentando cerca de 200.000 a 400.000 novos casos por ano, constituindo um sério problema de saúde pública. “São números que mostram claramente a necessidade do esforço conjunto pelos órgãos públicos responsáveis pelo controle da doença, buscando atender a esta proposição, a fim de minimizar ou mesmo impedir a dispersão desta doença”, defendeu.

    ASSECOM

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