CAMPO GRANDE (MS),

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    05/08/2021

    Deputado Barbosinha celebra 80 anos do Hospital São Julião contabilizando emenda para entidade

    ©DIVULGAÇÃO
    O Hospital São Julião completa, neste dia 5 de agosto, 80 anos de uma história marcada pela solidariedade, amor ao próximo e respeito à vida. O deputado Barbosinha (DEM-MS) fez questão de celebrar a data apresentado uma Moção de Congratulação pelos relevantes serviços da entidade, que durante todos esses anos, têm prestado à sociedade sul-mato-grossense.

    O parlamentar ainda tem trabalho direcionado à instituição. Barbosinha destinou emenda de R$ 20 mil para aquisição de material de consumo médico hospitalar para a unidade de saúde.

    “É gratificante e me sinto honrado em ter contribuído com o Hospital São Julião. Essa unidade atende pessoas de todas as classes sociais, pessoas que realmente precisam e além de tudo é grande referência de saúde na nossa Capital. Quero aproveitar essa data para parabenizar a todos os profissionais que trabalham no Hospital e que se dedicam ao próximo com tanto apreço e renovo minha parceria com essa instituição para que ela possa continuar prestando esse bom atendimento para saúde dos sul-mato-grossenses”, parabenizou Barbosinha.

    Com uma moderna estrutura física, equipamentos de última geração e equipe médica altamente qualificada, o Hospital conta hoje com unidade ambulatorial, cirúrgica, laboratorial, de reabilitação, de internação e unidade científica. Além dos setores de assistência à saúde, possui uma Capela para cultos religiosos e quadras para a prática desportiva.

    O Hospital também tem o reconhecimento do Ministério da Saúde pela assistência a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), recebendo prêmio de qualidade hospitalar na região centro-oeste.

    História

    Inaugurado em 1941, o local fazia parte dos antigos asilos-colônias criados por Getúlio Vargas para isolar os pacientes diagnosticados com hanseníase, uma doença contagiosa e de evolução crônica, cujo tratamento ainda era desconhecido.

    Na época, prevalecia o preconceito e o estigma com os portadores da doença, vulgarmente conhecida como ‘lepra’. Por conta disso, os pacientes eram afastados completamente da sociedade e passavam a viver nestas colônias. Tais espaços eram organizados como uma cidade, com escolas, praças, dormitórios, refeitórios e até cemitérios.

    Com o passar dos anos e a falta de interesse público em investir no local, o asilo-colônia São Julião foi relegado ao abandono. Até que a partir de 1969, voluntários italianos da Operação Mato Grosso passaram a trabalhar no antigo leprosário e participaram da recuperação física e social do São Julião.

    Foi formada então a Associação de Auxílio e Recuperação dos Hansenianos (AARH), que assumiu a diretoria executiva do local. Começaram a vir voluntários de toda a espécie: médicos, professores, estudantes. Nesta época, havia uma espécie de convênio com a Universidade de Turin, na Itália, de onde vinham esses voluntários.

    “Essas pessoas auxiliaram não só na reestruturação do hospital, na verdade ele foi se transformando em um hospital, mas na construção mesmo, no trabalho pesado", comenta Cláudio Machado, atual diretor-geral do São Julião.

    Com o passar dos anos e com o avanço da ciência e da qualidade de vida da população, a hanseníase passou a ser melhor controlada, o hospital São Julião começou a realizar atendimento em outras áreas da saúde. Atualmente é referência não só do tratamento à hanseníase, mas também da tuberculose e na área oftalmológica.

    Por: Luciana Bomfim

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