CAMPO GRANDE (MS),

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    28/07/2021

    Consumo alimentar nos lares brasileiros acumula alta de 5,32%

    De acordo com os analistas, entre os principais fatores estão o pagamento da primeira parcela do décimo terceiro salário a aposentados e pensionistas do INSS

    ©DIVULGAÇÃO
    O Índice Nacional de Consumo dos Lares Brasileiros ABRAS, que é calculado pelo Departamento de Economia e Pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), informa que o consumo de alimentos nos lares brasileiros subiu 5,32% nos primeiros meses deste ano

    De acordo com os analistas, entre os principais fatores estão o pagamento da primeira parcela do décimo terceiro salário a aposentados e pensionistas do INSS, que ocorreu na segunda parte do mês de maio.

    Ao todo foram injetados R$25 bilhões nas contas de 31 milhões de beneficiários. Outro fator foi o pagamento do auxílio emergencial, que foi efetuado pelo Governo Federal no mesmo período.

    Vale destacar ainda que, entre os meses de abril e maio, 24 novos supermercados foram abertos no Brasil e outras 45 lojas passaram por reformas. Esse efeito, inclusive, refletiu em novas oportunidades e postos de trabalho no setor, somando 30.883 vagas preenchidas entre os meses de janeiro e maio.

    Alta nos preços dos itens básicos

    Mesmo com o setor em movimento, a inflação econômica revelou aumento nos preços de cesta básica. A diferença é sentida por quem paga no dinheiro e por quem conta com benefícios corporativos, como vale alimentação. De acordo com o Abrasmercado, o índice de preços ao consumidor da Abras é medido a partir de uma cesta composta por 35 produtos mais vendidos nos supermercados.

    Alimentos, incluindo cerveja e refrigerante, higiene, beleza e limpeza doméstica tiveram um aumento de 1,52% em relação a abril. A cesta de 35 itens, com base na Abrasmercado, chegou ao valor de R$ 653,42, contra R$ 643,67 do mês anterior.

    As maiores altas nos preços da cesta em maio foram: tomate, + 7,12% , biscoito cream cracker, + 3,58%, carne (corte dianteiro) + 3,20, carne (traseiro) + 3,07% e a farinha de trigo com + 3,02%.

    Já entre as principais baixas destacam-se: Cebola - 11,47%, arroz - 1,92%, xampu - 1,20%, batata - 0,86%, feijão -0,83% e queijo muçarela - 0,83%. Destaque para o tomate que, apesar da alta no mês, acumula uma queda de preços de 15,24% no ano.

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