“Uma única Unidade de Pronto Atendimento (UPA), superlotada, enfrentando a falta de médicos, as cirurgias eletivas suspensas e Dourados ainda com a mesma estrutura de um ano atrás, transferindo a responsabilidade de cuidar das pessoas para os hospitais da rede particular”.
Com esse diagnóstico, o deputado Barbosinha (DEM) voltou a cobrar, na sessão remota da manhã desta terça-feira (8) da Assembleia Legislativa, a necessidade de uma ação articulada, envolvendo o Município, o Estado e o Governo Federal, no sentido de enfrentar esse momento crucial da pandemia da Covid-19, que impacta diretamente a atividade econômica.
“Dourados está em lockdown, é polo de uma macrorregião formada por outros 32 municípios, e todas as demais cidades estão funcionando normalmente; então, sem uma estrutura de acolhimento, sem capacidade de fiscalização, estamos apenas concentrando uma demanda reprimida e com a mesma estrutura de um ano atrás”, relatou Barbosinha. A região tem mais de 100 pessoas na fila de espera por uma vaga de UTI.
O deputado lembrou que, no início da pandemia, propôs que a estrutura desativada do hipermercado Extra, localizada no centro da cidade, fosse transformada em ‘hospital de campanha’, para concentrar o atendimento dos casos de síndromes respiratórias. “Infelizmente, Dourados vive num estica-e-puxa, são mortes diárias, o debate da Covid foi politizado, e Mato Grosso do Sul já supera 300 mil infectados, estamos exportando doentes para outros estados. Enquanto não houver uma ação concatenada em torno dessa situação, a população vai continuar pagando o pato”, lamentou o parlamentar.
ASSECOM
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