CAMPO GRANDE (MS),

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    23/02/2021

    Bolsonaro qualifica aeroporto de Campo Grande para privatização

    Além de Campo Grande, os aeroportos de Corumbá e Ponta Porã foram qualificados para desestatização

    Atualmente, o aeroporto de Campo Grande é administrado pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero)
    Pressionado pelo mercado após intervenção no comando da Petrobras, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), divulgou no Diário Oficial da União desta terça-feira (23), a lista de rodovias, portos e aeroportos que foram qualificados para privatização, após reunião do conselho do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos) realizada no início de dezembro de 2021.

    Conforme o documento, o Aeroporto Internacional de Campo Grande, e os aeroportos internacionais de Corumbá e Ponta Porã foram qualificados para o Programa Nacional de Desestatização (PND). Atualmente os três aeroportos são administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

    Além dos aeroportos de Mato Grosso do Sul, aparecem na lista de qualificação para privatização um aeroporto do Amapá, dois no Rio de Janeiro, dois em São Paulo, três em Minas Gerais, cinco no Pará e oito no Amazonas.

    A medida faz parte das etapas legais que precisam acontecer no processo. O ato é uma liberação fundamental para dar sequência a concessões e desestatizações. As próximas fases envolvem contratação de estudos, audiências públicas, Tribunal de Contas da União, edital e leilão.

    Reforma – Atualmente o aeroporto internacional de Campo Grande está em reforma para captar novos voos para Mato Grosso do Sul. As obras começaram em outubro de 2019 e a previsão é de que terminem em maio deste ano. Está sendo ampliada toda área de embarque, desembarque, pista, parte de lanchonete e lojas.

    O investimento na reforma, segundo a Infraero, é de 39,9 milhões. Ao fim das obras o terminal de passageiros estará 65% maior, passando de 6.185 m² para 10.027 m²; a sala de embarque será ampliada em 263%, de 480 m² para 1.740 m²; o saguão de 1.508 m² para 2.916 m²; e as áreas comerciais de 560 m² para 842 m². A capacidade do terminal praticamente dobrará, passando dos atuais 2,5 milhões de passageiros por ano para 4,5 milhões.

    Fonte: CAMPO GRANDE NEWS
    Por: Jhefferson Gamarra

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