CAMPO GRANDE (MS),

  • LEIA TAMBÉM

    18/12/2020

    CAPITAL| Recontagem confirma Dharleng na suplência e 6ª vaga para o PSD na Câmara

    Nova análise dos eleitos foi feita nesta tarde de sexta (18) pelo TRE; emedebistas vão recorrer ao TSE

    Vereadora disputou a reeleição, mas foi vencida na recontagem ©Ascom/Gabinete
    Em recontagem de votos realizada nesta sexta-feira (18) pelo TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) após o próprio tribunal tornar válidos na quarta-feira a candidatura a vereador de Delei Pinheiro (PSD), foi confirmada a saída de Dharleng Campos (MDB) do grupo de eleitos em novembro.

    Com isso, a vereadora que disputava a reeleição e recebeu 1.782 votos, sendo a terceira mais votada no MDB, ficará com suplência de Loester Nunes (2.861 votos) e Jamal Salem (3.369 votos). A recontagem fez com que o PSD ganhasse uma sexta vaga na Câmara de Vereadores, fazendo com que o MDB perdesse a terceira cadeira.

    "Respeitamos a decisão do TRE-MS, entretanto a nossa busca por justiça continua. Votei e pude ser votada. Hoje foi só um obstáculo, sigo com legitimidade e a partir de agora na corte do Tribunal Superior Eleitoral", frisa Dharleng em nota oficial.

    Delei Pinheiro concorreu nas eleições em novembro como candidato indeferido pelo TRE, mas com recurso em andamento. Ele esteve nas urnas, mas seus votos não foram inicialmente validados em primeira e segunda instância. Ainda no TRE, ele entrou com embargos de declaração, e conseguiu aí reverter a decisão.

    Agora, cabe apenas o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) como instância de recurso à Dharleng e ao MDB, em busca da cadeira perdida. O partido e seus representantes já revelaram que discordam da decisão do TRE e vão recorrer.
    Delei Pinheiro já foi vereador, mas acabou cassado ©Ascom/CMCG
    Vereador em outras legislaturas, Delei foi cassado em 2015 por compra de votos e ficou inelegível - tanto que não concorreu em 2016. Contudo, ele conseguiu reverter também no TSE sua sentença e a inelegibilidade por esse motivo, mas seguiu sem direitos políticos já que não fez biometria e não pagou multa.

    Nas eleições em 15 de novembro, inclusive, ele não pôde votar por não possuir o cadastro biométrico, mas assim que foi reaberto o prazo, ele fez a biometria e pagou a multa, fazendo assim com que a Justiça Eleitoral o considere apto a ser diplomado - evento acontece no Fórum hoje, ás 17h.

    Fonte: CAMPO GRANDE NEWS
    Por: Nyelder Rodrigues

    ***