CAMPO GRANDE (MS),

  • LEIA TAMBÉM

    20/11/2020

    Golpe do "falso boleto” continua fazendo vítimas pelo WhatsApp em MS

    Polícia Civil alerta para que usuários tomem algumas medidas de precaução

    Delegado Jeferson Rosa Dias, do 6º DP, alerta para que clientes fiquem atentos com boletos suspeitos que podem chegar via e-mail ©Valdenir Rezende
    A 6ª Delegacia de Polícia de Campo Grande (6º DP), localizada no bairro Tijuca, tem registrado inúmeras ocorrências de vítimas do golpe do "falso boleto”.

    Segundo o delegado Jeferson Rosa Dias, já são cerca de 300 denúncias feitas de janeiro à outubro no estado de Mato Grosso do Sul, sendo 69 apenas na Capital.

    O golpe funciona da seguinte forma: o cidadão, ao atrasar o boleto (muitas vezes de financiamento de veículos), perdê-lo ou ligar para o 0800 e não ser atendido, se dirige à internet para conseguir uma segunda via no site da instituição. Porém, a vítima acessa o site errado, que é onde está o estelionatário. 

    O golpista indica um telefone e começa a conversar com a vítima via WhatsApp. O próximo passo é aplicar a armadilha.

    Dias afirma que é muito difícil encontrar os autores do crime. “É difícil encontrar os estelionatários, porque não é obrigatório o preenchimento dos dados [de operadoras de telefonia], então o criminoso compra um chip pré-pago e dali mesmo ele trabalha”, declara.

    A Polícia Civil alerta para que a população não acesse os primeiros sites que aparecem na busca do Google, pois são anúncios. Os cidadãos devem se dirigir aos sites oficiais das instituições, que normalmente aparecem no final da janela de busca.

    Além disso, é aconselhável que os usuários liguem apenas para os números oficiais das empresas financeiras, ou, ainda, procurem o local físico, delegacia ou defensoria pública para saber se o site ou telefone realmente é verdadeiro.

    “Da instituição financeira, não existe anúncio. Se você fez um financiamento e trabalhou com uma pessoa com o DDD 67, que é o daqui, você não pode fazer depósito para 11, para 15, 35, 85”, expressa o delegado.

    “Você está falando com determinada pessoa, e vai fazer o pagamento para outra pessoa, com outro CPF? Então a pessoa tem que tomar [cuidado com] esses detalhes. Qualquer dúvida, vá na agência”, acrescenta.

    Fonte: CE
    Por: Naiara Camargo

    ***