CAMPO GRANDE (MS),

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    27/08/2020

    Deputado Marçal Filho pede estudo para retomada de cirurgias eletivas em MS

    Deputado diz que é preciso iniciar as discussões para avaliar a retomada de procedimentos suspensos no SUS ©DIVULGAÇÃO
    O deputado estadual Marçal Filho (PSDB) pede um estudo e plano de biossegurança em Mato Grosso do Sul para a retomada gradual de cirurgias eletivas, aquelas que não são emergenciais e estão suspensas desde março em razão da pandemia do novo coronavírus.

    Cirurgias, consultas e exames que não são de emergência foram paralisadas na rede pública, impactando as instituições de saúde e a qualidade de vida de milhares de pacientes que interromperam tratamentos ou precisaram adiar cirurgias. Os hospitais estão focados no atendimento dos casos suspeitos e confirmados da covid-19 e não há sinalização para retomada dos procedimentos eletivos.

    Em Campo Grande a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) prepara mutirão de cirurgias e exames para o pós-pandemia e os procedimentos serão retomados quando a doença não estiver grave na cidade. A ideia é a de abrir cirurgias e exames de uma determinada especialidade de saúde e ampliar gradativamente para as demais áreas.

    Com a suspensão de procedimentos eletivos em março, ficaram autorizadas no Estado a realização de cirurgias cardíacas, oncológicas e aquelas que, mesmo se tratando de eletivas, possam causar danos permanentes ao paciente. Quem depende do SUS (Sistema Único de Saúde) teme a demora.

    "Tenho recebido muitas reclamações de pessoas que já aguardam por muito tempo a realização de exames e cirurgias e que agora, com a pandemia, temem que a fila de espera seja ainda maior, causando danos à saúde", diz Marçal Filho. Para ele, a Secretaria de Estado de Saúde deve liderar as discussões e estudar com os municípios medidas de biossegurança para o retorno, quando possível, das cirurgias eletivas.

    Para especialistas, o SUS tem que se preparar para a alta demanda que deve acontecer a partir da retomada dos atendimentos. Conforme o Ministério da Saúde houve uma queda de 66% no número de cirurgias eletivas feitas em todo o país.

    ASSECOM



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