CAMPO GRANDE (MS),

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    09/06/2020

    COLUNA DO SIMPI| Pequenos empresários pedem ajuda ao exercito brasileiro para combater o Coronavírus em Porto Velho


    Pequenos empresários pedem ajuda ao exercito brasileiro para combater o Coronavírus em Porto Velho

    O governo municipal, nesse período de pandemia do novo coronavírus, não tem tido a capacidade de implementar ações eficazes para diminuir as contaminações e para atender pessoas doentes em maior número por falta de estrutura na saúde pública, principalmente relacionado a leitos hospitalares. A partir disso, o SIMPI Rondônia procurou os vereadores de Porto Velho solicitando providências.

    Os pedidos foram acolhidos pela vereadora Cristiane Lopes, e dessas tratativas, surgiu um oficio direcionado para o Exército Brasileiro solicitando socorro para a cidade de Porto Velho. Esse ofício, assinado pela vereadora e também pelo presidente do SIMPI Rondônia, Leonardo Sobral, foi encaminhado para o gabinete do Coronel Aviador Paulo Cezar Fischer da Silva que é comandante da Ala 6 e comandante da Base Aérea de Porto Velho, e também para o General de Brigada, Luciano Batista de Lima, comandante da 17ª Brigada de Infantaria de Selva. Essa solicitação requer com urgência, de ambas as instituições, uma unidade hospitalar móvel e também o apoio logístico, administrativo, além de protocolos assistenciais, fornecimento de medicamentos, materiais e recolhimento de resíduos sólidos, que se faz tão necessário nesse momento ímpar em todo o estado e principalmente na cidade de Porto Velho.

    A vereadora Cristiane Lopes disse que a "nossa cidade precisa de uma solução imediata para esse caos na saúde. O apoio e a experiência dos militares farão uma grande diferença no enfrentamento ao Coronavírus", diz.

    Leonardo Sobral, presidente do SIMPI completa dizendo que " o quanto antes a nossa população tiver leitos a sua disposição e a entrega de kits de medicamentos (Azitromicina, Hidroxocloroquina e Ivermectina), conseguiremos vencer essa guerra contra o covid-19 e contra a crise econômica".

    A preocupação é que quanto mais essa pandemia se estender, muitas empresas irão ter seriíssimos problemas para reabrir por conta do número de infectados na cidade e ainda ter que promover a demissão de até 95% da mão de obra contratada pelo setor produtivo.

    Simpi/Datafolha: 9 em cada 10 pequenas indústrias não conseguiram acesso a crédito

    Levantamento realizado pelo Sindicato das Micro e Pequenas Indústrias (SIMPI) com o Datafolha, mostra que nove em cada dez (87%) micro e pequenas indústrias ainda não conseguiram ter acesso a crédito durante a pandemia. A dificuldade para obter empréstimo se reflete também na taxa de desemprego: 28% dessas indústrias já tiveram que demitir funcionários."O crédito existe, pois o Governo disponibilizou esse dinheiro, mas os bancos impõem uma série de restrições e os pequenos não conseguem ter acesso as linhas", diz empresário em pesquisa. A pesquisa Simpi/Datafolha, realizada com 181 micro e pequenas indústrias do estado de São Paulo, no período de 25 a 29 de maio, e mostra que o impacto da crise do coronavírus mostra que 52% dessas indústrias está com a situação financeira ruim ou péssima, 16% em situação ótima ou boa e 32% em situação regular. O faturamento de 80% das micro e pequenas indústrias piorou em relação a pré-pandemia e 24% precisou aderir ao programa de diminuição de salário e jornadas de trabalho dos funcionários. Para o presidente do SIMPI- SP, Joseph Couri, a situação deve se agravar se o governo federal não intervir. "Já temos 15% das empresas fechando e 28% demitiram e nós estamos destruindo o mercado interno, fechando empresas, postos de trabalho e quebrando. Tudo isso porque as medidas que o governo anuncia e toma não chegam na ponta. Nós estamos utilizando metodologias velhas pra um problema novo, na contramão do que acontece no mundo", afirma Couri. Veja o Boletim.

    SIMPI traz "Kaptár", feito para a gente aprender mais 

    Káptar é uma plataforma de ensino a distância, com cursos para aquelas empresários interessados em ter uma formação profissional ou se atualizar. Esse diferencial da Káptar existe porque o objetivo é fornecer um acompanhamento permanente do momento atual, a evolução da tecnologia, e como isso pode afetar diretamente na vida profissional e pessoal. “A plataforma está aberta para um constante crescimento e queremos a participação de todos, enviando sugestões, críticas e vamos vendo cada passo voltado as necessidades locais e nacionais e vendo o conteúdo para cada necessidade, e mais do que isso, sempre com foco na evolução tecnológica e isso porque toda vez que você muda a velocidade da informação, você muda o mundo e é nesse sentido que o SIMPI trabalha junto com a Kaptár”, diz Leonardo Sobral, presidente do Simpi de Rondônia.

    A plataforma tem cursos gratuitos e pagos. Além disso, cada curso tem o certificado garantido por escolas de alto padrão. O preço e as condições são os mesmos na Kaptár.

    O curso pode ser feito por qualquer celular, tablet ou computador. “Nesse período de pandemia é uma ótima oportunidade, depende do que você quer aprender, porque é impossível você conseguir esse ensino em dias, é um processo contínuo, mas vale muito a pena”, completa Joseph Couri. Para acessar, o endereço é bem fácil: www.kaptar.net.

    Tem alguma dúvida? Procure o SIMPI de seu estado. Veja neste link.

    STF e a INCONSTITUCIONALIDADE do diferencial de alíquota

    O STF começou a analisar a constitucionalidade da exigência do diferencial de alíquota de ICMS de empresa optante pelo Simples Nacional, quando o adquirente se enquadre como contribuinte. Já se posicionaram a respeito Ministro Edson Fachin como relator a favor da cobrança, e os Ministros Alexandre de Moraes, Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski decidiram que a cobrança é inconstitucional. Assim, será necessário apenas dois votos para que o optante do Simples Nacional se veja livre de pagar o diferencial de alíquota. A Procuradoria Geral da República também deu parecer a favor do contribuinte. As empresas que estão no Simples e pretendem se desonerar da exigência, bem como receber os valores pagos nos últimos cinco anos, podem discutir a questão em juízo, com excelente chance de êxito. Perguntado sobre o tema, Rafael Duck e Silva, tributarista especializado em legislação de micros e pequenas empresas do Simpi/RO, informa que “realmente a chance de êxito na causa é grande” e fica a disposição dos associados para auxiliar a buscar mais este direito. Se tiver dúvidas , procure o Simpi de seus estado.

    Recuperação judicial: uma opção para evitar a falência

    A recuperação judicial poderá ser uma opção para evitar a falência de muitas empresas neste ano. Segundo o secretário Especial da Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, são mais de 7 mil empresas no Brasil que estão em recuperação judicial. A previsão da pasta é que este número deve aumentar.

    Em entrevista ao programa de TV “A Hora e a Vez da Pequena Empresa”, o fundador do escritório especializado em recuperação judicial, Dasa Advogados, Dr. Carlos Deneszczuk, explicou que a recuperação judicial também é uma opção para empresas de pequeno porte, ajudando a evitar a falência. “O processo de recuperação judicial é uma proteção judicial para o empresário. Aquele empresário que já está com seu caixa abalado, está com dívidas, no momento ruim do ciclo dele, o que ele vai fazer? Ele vai pedir para o juiz por meio dos seus advogados que a empresa peça a sua recuperação judicial. O que quer dizer isso? Que pare tudo, seja tratado toda a dívida do passado lá para frente. Ele vai ganhar um tempo para se reestruturar para depois mostrar para esses credores como ele vai fazer o pagamento desse passado”, explicou.

    O sócio da Dasa Advogados, Dr. Daniel Amaral, destaca que apesar da desvantagem da possibilidade de o processo passar por uma morosidade no Judiciário, ainda é vantajoso já que suspende ações e execuções da empresa. Outra vantagem é que o empresário consegue ver com mais clareza os próximos passos. Veja neste link.




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