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Corpo de comerciante sumido em 26 de novembro de 2016 foi enterrado por pedreiro, segundo a polícia ©Arquivo da família |
Desaparecido desde 26 de novembro de 2016, aos 74 anos, o idoso Hélio Taíra, que trabalhava fazendo bicos como capinagem, foi mais uma vítima do pedreiro Cléber de Souza Carvalho, 43 anos. Preso nesta sexta-feira (15), o homem é suspeito de assassinar ao menos 5 pessoas em Campo Grande. Todas, segundo as investigações, foram enterradas.
A investigação até agora indica que a morte de Hélio foi durante discussão com o assassino em série. O idoso, segundo levantado, foi contratado para capitar um lote, houve um desentendimento entre ele e Cleber, e o trabalhador idoso acabou sendo morto e enterrado no terreno onde estava havendo uma obra.
Cleber, preso nesta madrugada pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar, confessou que matava as pessoas e enterrava os corpos. Ele já tinha mandado de prisão por crime do mesmo tipo descoberto na semana passada, o e que levou à revelação das mortes agora confirmadas.
Pela manhã, dois corpos foram localizados, e no começo desta tarde, o terceiro foi identificado, na Vila Planalto, como sendo o de Hélio Taíra. As equipes estão no local para a retirada.
Hélio Taíra sumiu em novembro de 2016 e a camionete que era dele foi encontrada na Mata do Jacinto. A polícia foi procurada à época, fez buscas, mas nada foi encontrado.
Crimes em série
Assassinato e ocultação de cadáver de José Leonel Ferreira dos Santos, 61 anos, é que os crimes macabros foram desvendados. Cleber, a esposa, Roselaine Tavares Gonçalves, 40 anos, e filha do casal, Yasmim Natasha Gonçalves, de 19 anos, estavam vivendo na casa do comerciante assassinado, na Vila Nasser. Yasmim está presa e a mãe monitorada por tornozeleira.
A morte de Hélio foi durante discussão com o assassino em série. O idoso, segundo levantado, foi contratado para capitar um lote por Cleber, houve um desentendimento, ele acabou sendo morto e enterrado no terreno onde estava havendo uma obra.
Com a prisão de Cleber, nesta madrugada, houve a confissão e a indicação dos locais onde os corpos estavam enterrados.
Equipes dos bombeiros, do Batalhão de Choque, da perícia da Polícia Civil e da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios) trabalham para retirada dos cadáveres.
Equipes dos bombeiros, do Batalhão de Choque, da perícia da Polícia Civil e da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios) trabalham para retirada dos cadáveres.
Fonte: CAMPO GRANDE NEWS
Por: Marta Ferreira

