Paciente chegou ao hospital dia 23 de março com quadro de síndrome respiratória aguda grave. Após tomografia, testou positivo para o coronavírus
Um jovem de 26 anos morreu no início da noite deste sábado (28) vítima da covid-19, doença causada pelo novo coronavírus no Hospital Santa Cruz, na zona sul de São Paulo. Segundo o hospital, ele estava em tratamento para Hiperuricemia, quando há presença de altos níveis de ácido úrico no sangue e chegou ao centro médico com síndrome respiratória grave.
Durante coletiva de imprensa na tarde do sábado (28), o Ministério da Saúde, afirmou que o número de mortes em decorrência do coronavírus havia chegado a 114 no país. Só em São Paulo, o número divulgado pela pasta é de 84 óbitos.
A morte do jovem de 26 anos e do estudante do curso de Química da Universidade de São Paulo (USP), também no sábado (28) em decorrência do coronavírus, faz o número de mortes subir para 116 em todo o país e chegar a 86 em São Paulo.
"É com pesar que o Hospital Santa Cruz comunica o falecimento de um jovem de 26 anos pela infecção provocada pelo novo Coronavírus, SARS-COV 2", afirmou o hospital.
O paciente foi acolhido pelo hospital dia 23 de março de 2020, por meio do Pronto Atendimento, com quadro de síndrome respiratória aguda grave. Segundo o hospital, a tomografia de tórax revelou padrão compatível com pneumonite viral e, diante da possibilidade de caso suspeito da Covid-19, foi isolado e testado com resultado positivo após 24 horas.
"Prontamente submetido a cuidados de suporte em ambiente de terapia intensiva, apesar do tratamento inicial, seu quadro evoluiu com piora progressiva da disfunção respiratória, sendo necessárias ventilação mecânica e manobras para manejo de hipoxemia refratária", disse o hospital por meio de nota.
"Infelizmente, a despeito de todas as medidas e recursos aplicados para reverter o quadro, o paciente veio a óbito no início desta noite de 28 de março. Nesse momento de dor imensa, o Hospital Santa Cruz se solidariza com os familiares e amigos do paciente."
Fonte: R7
Por: Edilson Muniz e Isabelle Gandolphi, da Agência Record

