CAMPO GRANDE (MS),

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    16/03/2020

    PANDEMIA| Governo de MS quer implantar mais 100 leitos para atender vítimas de pandemia

    O secretário de saúde, Geraldo Resende, deu entrevista nesta manhã sobre medidas em relação à pandemia de coronavírus

    ©DIVULGAÇÃO
    O governo do Estado vai ampliar para 630 o número de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Mato Grosso do Sul para atender possíveis casos graves do novo coronavírus (COVID-19).  São cem leitos a mais, o equivalente ao aumento de 18%. No entanto, esbarra na escassez de equipamentos para instalar esses leitos, segundo o secretário estadual de saúde, Geraldo Resende.

    As informações foram repassadas em coletiva de imprensa no auditório da Governadoria na manhã de segunda-feira. Segundo Resende, também foi autorizada contratação de pessoal para o Hospital Regional e para a Secretaria de Estado de Saúde.  A quantidade não foi informada.

    Em todo Estado, são 530 leitos de terapia intensiva ou semi-intensiva em unidades públicas e privadas. Mais 100 serão colocados à disposição da população. Tais leitos serão abertos em unidades que já funcionam, como 10 leitos novos em Corumbá, que faz fronteira com a Bolívia.

    Outros locais que vão receber leitos são os Hospitais Regional em Campo Grande e em Ponta Porã (administrado pela Organização Social Instituto Acqua). Atenção especial será dada à região de fronteira.

    Exames

    Desde sábado, o Laboratório Central de Saúde Pública do Estado (Lacen) está realizando localmente os exames de identificação do novo coronavírus. A secretária adjunta de saúde, Christine Maymone, informou que até a sexta-feira, amostras estavam sendo coletadas e encaminhadas para o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo.

    "Agora estamos fazendo tudo aqui, não manda nada para fora", disse, lembrando que os resultados demoram de 24 a 48 horas para ficarem prontos. A adjunta comentou ainda que quem estiver contaminado, deve ficar em casa em isolamento na casa. "A intenção é que compartilhe não se objetos de entre as pessoas da casa e deve-se manter o infectado numa distância de de 1,5 a 2 metros dos demais familiares e a higiene deve ser reforçada".

    Por Lucia Morel e Leonardo Rocha



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