São três brasileiros, seis paraguaios e um boliviano, presos na madrugada de hoje em Pedro Juan Caballero
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Jeep Renegade apreendido hoje em Pedro Juan Caballero; MP suspeita que carro foi usado na execução de jornalista ©Raul Ortiz |
Foram encerradas por volta de 7h (de MS) as buscas comandadas por dez promotores de Justiça e grupos de elite da polícia paraguaia em Pedro Juan Caballero, cidade vizinha de Ponta Porã (MS), a 323 km de Campo Grande.
De acordo com o promotor Marcelo Pecci, que coordena os trabalhos, dez suspeitos de envolvimento em execuções na fronteira foram presos na Operação Alba. Entre os crimes investigados está a execução do jornalista brasiguaio Lourenço Veras, o Leo, 52 anos, ocorrida na noite de 12 deste mês.
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jornalista brasiguaio Lourenço Veras, o Leo, 52 anos ©ARQUIVO PESSOAL |
Os paraguaios presos são Arnaldo Colmán, 32, com prisão decretada por furto e por não pagar pensão alimentícia, Anderson Rios Vilhalva, 31, Paulo Sespedes Oliveira, 40, Oscar Duarte, 30, Marcos Aurelio Vernequez Santacruz, 31, e Cintya Raquel Pereira De Leite. O décimo preso é o boliviano Juan Vicente Jaime Camaro.
Foram apreendidos dois revólveres, quatro pistolas 9 milímetros de fabricação austríaca, uma réplica de pistola, uma escopeta, seis carregadores e cinco veículos, entre os quais um Jeep Renegade branco.
O promotor Marcelo Pecci confirmou que o Renegade é semelhante ao carro usado pelos pistoleiros que mataram Leo Veras. Todos serão periciados. Também foram apreendidas munições de vários calibres, celulares, documentos, baixa quantia em dinheiro e câmeras de foto.
Os mandados de busca expedidos pelo juiz penal de Garantias de Assunção Humberto Otazu foram cumpridos por equipes do Departamento contra o Crime Organizado, Departamento de Investigações de Amambay e Departamento de Homicídios.
Perícia
A arma utilizada para matar o jornalista Lourenço Veras, no último dia 12 de fevereiro, já foi usada em pelo menos sete execuções na cidade de Pedro Juan Caballero, todas ligadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC) paulista, segundo informou a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), que acompanha o caso.
A descoberta foi feita a partir da balística forense feita em Assunção, que identificou, em cartuchos da pistola Glock 9 mm recolhidos na casa do dono do site de notícias Porã News, o mesmo padrão de marca produzido pelo percussor da pistola no instante do disparo — uma espécie de impressão digital, única para cada arma.
Segundo a Abraji, a informação foi confirmada por autoridades envolvidas na investigação do assassinato de Léo Veras.
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Pistolas e fuzis foram apreendidas, além de grande quantidade de munições ©Rádio Império |
A arma utilizada para matar o jornalista Lourenço Veras, no último dia 12 de fevereiro, já foi usada em pelo menos sete execuções na cidade de Pedro Juan Caballero, todas ligadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC) paulista, segundo informou a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), que acompanha o caso.
A descoberta foi feita a partir da balística forense feita em Assunção, que identificou, em cartuchos da pistola Glock 9 mm recolhidos na casa do dono do site de notícias Porã News, o mesmo padrão de marca produzido pelo percussor da pistola no instante do disparo — uma espécie de impressão digital, única para cada arma.
Segundo a Abraji, a informação foi confirmada por autoridades envolvidas na investigação do assassinato de Léo Veras.
Fonte: campograndenews
Por: Helio de Freitas, de Dourados

