CAMPO GRANDE (MS),

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    09/12/2019

    Fiscalização do TCE-MS economiza meio milhão de reais no Reviva Centro

    ©DIVULGAÇÃO
    Com a conclusão da obra de revitalização da Rua 14 de julho, em Campo Grande, o Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul encerra a primeira grande fiscalização de recursos internacionais investidos em obras públicas no Estado. A Corte de Contas foi credenciada para o trabalho junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em fevereiro de 2018, depois de uma avaliação criteriosa da estrutura, organização, metodologia e capacidade para a execução de auditorias. O processo foi analisado na sede do BID, em Washington, nos Estados Unidos.

    O trabalho do TCE-MS foi realizado concomitante às obras de promoção da melhoria do tráfego, segurança e para tornar a região mais atrativa aos consumidores. No total, o BID investiu 56 milhões de reais no Programa Reviva Campo Grande. A classificação de competência perante ao BID permitiu uma grande economia aos cofres do município de Campo Grande, que teria que contratar uma consultoria para acompanhar a aplicação dos recursos. “Se nós fossemos contratar uma empresa como deveria ser, seria em torno de meio milhão de reais, uma economia que o TCE proporcionou a Campo Grande. Então aqui eu rendo uma homenagem ao Tribunal de Contas do Estado, por meio do presidente conselheiro Iran Coelho das Neves, que deu um presente para a cidade e fez, junto com a equipe do BID, todos os cálculos evolutivos e avalizaram tudo que foi feito”, ressaltou o prefeito Marcos Trad. 

    O credenciamento junto ao BID é fruto de um avançado processo de evolução que o TCE-MS tem implementado no sistema de fiscalização de obras públicas que evidencia, cada vez mais, a eficácia no controle das contas públicas em Mato Grosso do Sul. “Poder fiscalizar uma obra do BID é uma demonstração de confiança do Banco Interamericano no trabalho do Tribunal de Contas”, afirmou o governador do Estado, Reinaldo Azambuja.

    O presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador João Rocha, lembrou que “isso é recurso público economizado e otimizado, que volta em forma de benefícios para a população”. 

    Esse é mais um importante compromisso para o controle de gastos e o bom uso do dinheiro público assumido pela Corte de Contas. O diretor geral do TCE-MS, Eduardo dos Santos Dionizio explica como foi realizado o trabalho. “O Tribunal atuou como auditor independente. O trabalho foi realizado no sentido de extrair um relatório sobre a execução financeira do contrato com o banco financiador, encaminhado ao banco que avalia as recomendações feitas pela equipe e determina, caso haja necessidade, que o município faça os devidos ajustes para atender todas as previsões do contrato”.

    Por: Tânia Sother



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