CAMPO GRANDE (MS),

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    25/09/2019

    Senar/MS: Curso de Classificação de Grãos prepara profissionais para mercado exigente na comercialização de soja e milho

    Classificadores podem trabalhar em silos, cerealista, armazéns, propriedades, cooperativas e corretoras de grãos

    ©DIVULGAÇÃO
    Fiscalizar a qualidade dos grãos vendidos pelos produtores rurais, seja para uma cooperativa, cerealista, trading ou indústria. A soja e o milho devem estar de acordo com os parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Pensando na importância desta análise, o Senar/MS oferece o curso de Formação Profissional Rural em Classificação de Grãos. Este é o tema do Educação do Campo na semana em que falamos sobre a agricultura. 

    O plantio da soja safra 2019/2020 foi lançado recentemente e, na maior parte de Mato Grosso do Sul, a tão esperada chuva chegou nesta quarta-feira (25). Notícia boa para os agricultores que, deve incluir no seu planejamento, alguns parâmetros oficiais para comercialização que estabelecem a qualidade dos grãos e evita perdas no negócio. 

    A classificação tem papel fundamental nesta dinâmica. “Ela permite a seleção dos itens para diferentes usos e evita a venda de produtos inadequados ao consumo. Neste ponto, a capacitação oferecida gratuitamente pelo Senar/MS, aborda a legislação referente aos procedimentos para a classificação vegetal, seguindo os padrões estabelecidos no país”, explica a instrutora do curso, que é especialista em Manejo, Fertilidade de Solos e Nutrição de Plantas, Amanda Barreto. 

    A tecnologia, neste caso, é basicamente visual. O método utilizado para classificar grãos utiliza equipamentos simples e manuais, como peneiras, pinças estiletes, alicates e o principal e a observação. 

    “A análise está fortemente relacionada a qualidade dos grãos e o parâmetro bastante relevante para a comercialização. É importante saber a diferença entre as classificações. A oficial segue normas de segurança alimentar para ofertar produtos seguros aos consumidores finais; e a classificação comercial, que pode ser ajustada para atender a necessidade de cada empresa”, acrescenta. 

    Levando em consideração o nível de exigência quanto aos grãos e ao valor final do produto, o mercado tem espaço para estes profissionais. “Cada situação exige um profissional específico como o classificador oficial, ou o classificador treinador/prático, que é a nossa maior demanda no mercado atualmente”, conclui.

    ASSECOM



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