CAMPO GRANDE (MS),

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    05/09/2019

    CAPITAL| Câmara Municipal aprova reajuste de 4,17% em duas vezes para professores

    Reajuste foi fechado com o sindicato da categoria e no início do mês de julho e deve ser concedido nos salários de outubro e novembro

    ©Izaias Medeiros
    Foi aprovado há pouco pela Câmara Municipal de Campo Grande o reajuste de 4,17% para os professores da Reme (Rede Municipal de Ensino). O projeto foi enviado pela prefeitura após acordo com a ACP (Sindicato Campo-Grande dos Profissionais da Educação Pública). O reajuste será dividido em duas partes.

    A primeira parcela do reajuste incidirá já no salário referente ao mês de outubro, com 1% de reajuste sobre o vencimento base inicial. Já em dezembro, serão pagos os 3,17% restantes sobre o vencimento base inicial de novembro.

    Com a aprovação da Câmara Municipal, com 26 votos, fica também complementado o índice de reajuste do Piso Nacional para 20h. Na justificativa do projeto, é frisado que os valores foram definidos de acordo com a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), que impõe limite de folha de pagamento, ficando dentro da capacidade financeira da prefeitura.

    O reajuste abrange ocupantes de cargos efetivos dos profissionais da educação, professores e especialistas em educação do Quadro de Pessoal do Poder Executivo, as remunerações de aposentadoria e as pensões pagas. Era pedido valor superior, mas diante das dificuldades financeiras, foi fechado reajuste de 4,17%.

    Além da lei aprovada hoje, prefeitura e sindicato acertaram também que no próximo ano as tratativas referentes ao reajuste tenham início no mês de fevereiro. A expectativa é de chegar a 87% do piso nacional por 20h, desde que tudo esteja dentro do permitido pela LRF e vigência de superávit financeiro.

    O termo de compromisso ainda prevê que, se a arrecadação do município registrar superávit, os professores terão um aporte de mais 1% em janeiro de 2020, para compensar percentuais atrasados relativos ao piso nacional, que atualmente somam 17%.

    Fonte: Midiamax
    Por: Nyelder Rodrigues e Richelieu Pereira



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