CAMPO GRANDE (MS),

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    19/07/2019

    Promotora convoca reunião para resolver atrasos para a Santa Casa

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    A Promotora de Justiça da Saúde, Dra. Filomena Fluminhan, convocou na manhã desta sexta-feira (19) representantes da ABCG - Santa Casa e da Secretaria Municipal de Saúde (SESAU) para cobrar os pagamentos devidos ao hospital. Depois de efetuar gestão junto ao Governo do Estado e a Secretaria Municipal de finanças e Planejamento (SEFIN) na data de ontem, quinta-feira, Dra. Filomena reuniu as partes em busca de uma solução para a dívida que já atinge a casa dos 22 milhões de reais. 

    Depois da explanação dos representantes da Santa Casa sobre a seriedade da conjuntura que já começa a prejudicar o atendimento, a Promotora pediu aos representantes da SESAU e SEFIN que dessem um jeito de efetuar os pagamentos necessários para que as condições de atendimento possam ser mantidas em normalidade. 

    O presidente da ABCG – Santa Casa manifestou a preocupação com a necessidade de pagamento de insumos e dos médicos, que já não resistem mais aos atrasos. “É muito preocupante, Doutora, a situação dos médicos que precisam receber pelo trabalho realizado e dos insumos que estão na margem de segurança. Se não houver repasse, não vamos conseguir manter o atendimento”, explicou o presidente. 

    Após insistência da Promotora na necessidade de priorização dos serviços de saúde, ficou acordado que até segunda-feira (22) o Município fará a publicação do Termo Aditivo relacionado à Unidade de Traumatologia para que, em seguida, se faça o repasse dos R$ 3,3 milhões do Ministério da Saúde que já estão no Fundo Municipal e cujos serviços já foram realizados pelo hospital nos meses de abril, maio e junho. 

    Ficou estipulado, também, que uma parcela menor será repassada ainda hoje (19) para que o hospital possa regularizar minimamente o fornecimento de materiais e medicamentos. A promotora pediu agendamento de outra reunião para o início da semana a fim de se discutir o pagamento do restante da dívida para com a Santa Casa. “Precisamos priorizar o segmento de saúde, pois além dele contar com verbas específicas, de fundo a fundo, ele não pode ser preterido, sob pena de se causar danos à saúde e à vida das pessoas”, disse Dra. Filomena. 

    ASSECOM



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