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Em combate a leishmaniose, a Prefeitura de Bataguassu, através da Secretaria Municipal de Saúde está disponibilizando quinzenalmente, sempre às terças-feiras, das 8 às 12 horas (horário de Brasília), testes rápidos caninos. Os exames são realizados no estacionamento da secretaria localizada na Avenida Porto XV de Novembro, 775 e ofertados de forma gratuita a população.
Segundo a secretária municipal de Saúde, Maria Angélica Benetasso, a pasta vem seguindo todas as recomendações do Ministério da Saúde no que se refere a investida contra a leishmaniose.
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“No ano passado, tivemos o registro de uma morte em humano em decorrência desse diagnóstico. Prosseguimos com o trabalho preventivo, com objetivo de eliminar potenciais focos de atração e desenvolvimento do mosquito-palha, vetor da doença”, comenta ela, que salientou que o mosquito transmissor da leishmaniose se reproduz em áreas de criadouros de animais (galinheiros, chiqueiros) e em meio a materiais orgânicos em decomposição (restos de comida, fezes, grama ou poda de árvores) deixados em lugares úmidos e sombreados.
Maria Angélica observa que para a realização dos testes, os profissionais de saúde coletam amostras de sangue dos cães. Se positivo, um novo teste é realizado para confirmação da doença.
Ela acrescenta que através da mobilização dos setores de Vigilância em Saúde e Vigilância Sanitária, o trabalho de manejo ambiental, apreensão de galinhas e bloqueio de áreas com focos do mosquito por meio de inseticidas tem sido rotinas preventivas.
LEISHMANIOSE
A leishmaniose visceral é uma doença causada por um protozoário, com transmissão via mosquito que são encontrados em ambientes escuros, úmidos e com acúmulo de lixo.
Em ambientes urbanos, os cães fazem papel de reservatório da doença, que pode ser transmitida para humanos. Entre os sintomas estão febre de longa duração, fraqueza, emagrecimento e palidez. Além disso, a leishmaniose visceral também pode afetar o fígado, o baço e a medula óssea.
Para humanos, a leishmaniose tem cura. Já em cães contaminados é recomendada a eutanásia como uma das medidas de controle para a transmissão da doença.
PREVENÇÃO
Entre as orientações para a prevenção da leishmaniose, a recomendação é realizar o descarte correto de materiais orgânicos, já que o mosquito transmissor da doença se reproduz em áreas de criadouros de animais (galinheiros, chiqueiros) e em meio a materiais orgânicos em decomposição deixados em lugares úmidos e sombreados.
O Código de Postura do município (Lei Municipal nº 204/2017, de 10 de março de 2017) prevê a proibição da criação ou engorda de suínos, equídeos, bovinos, bubalinos entre outros animais no perímetro urbano, com a justificativa de que os locais são ambientes favoráveis para reprodução do mosquito transmissor da leishmaniose.
Dentro do processo, os proprietários de animais também são orientados a adquirir as coleiras antileishmaniose, que tem a função de espantar e matar o mosquito-palha.
Por: Bianca Lima
