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Durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Campo Grande desta terça-feira (7) foi aprovado em segunda discussão, o Projeto de Lei 8.827/18, do vereador Carlos Augusto Borges (Carlão PSB), que autoriza o Poder Executivo a implantar a carteira de vacinação eletrônica em Campo Grande e dá outras providências. Conforme o PL, os dados referentes à vacinação deverão ser salvos eletronicamente em um banco de dados, por qualquer Unidade de Saúde, com acesso a internet.
“Este projeto tem a finalidade de solucionar problemas causados pela forma ineficaz do atual cartão de vacina. Contém informações que precisam ser levadas por toda vida, e muitas vezes ficam destruídas com o tempo, além da possibilidade de perda. Os dados dos vacinados deverão ser salvos em um banco de dados eletrônico, evitando qualquer confusão ou conflito para saber se já recebeu determinada vacina ou não”, detalhou Carlão.
Opinando sobre o PL, a mãe e avó, Catarina Luiza (59), moradora do Bairro do Monte Castelo, afirmou que a ideia “facilitará a vida” das mães que muitas vezes extraviam a carteira de vacinação ou em casos de emergências acabam esquecendo o documento.
“A Carteira de Vacinação Eletrônica é uma ideia que vai deixar a vida das mães e pais mais prática, porque no caso emergências às vezes nem dá tempo de pegar a carteira de vacinação. Sem contar que podem ser perdidas ou se deteriorar. Lembro-me de determinada vez que precisei levar minhas netas ao Posto de Saúde e estava sem a carteirinha e não consegui o atendimento”, disse Catarina.
Cabe à Secretaria Municipal da Saúde a criação do banco de dados para o armazenamento das informações sobre a vacinação, constando os dados básicos sobre crianças ou cidadãos que vierem a ser vacinados, e o treinamento para que os profissionais possam manter esse banco de dados atualizado.
Por: Janaina Gaspar
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