CAMPO GRANDE (MS),

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    13/04/2019

    Desistir da CPI da Toga? “Só se me matarem”, diz Jorge Kajuru

    Senador concedeu entrevista ao podcast “Ilha de Vera Cruz”

    ©DIVULGAÇÃO
    A polêmica que envolve o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) e o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ganhou novos capítulos nesta semana. Em entrevista ao podcast “Ilha de Vera Cruz”, o senador disse que, para acusar Gilmar Mendes de vender sentenças, não são necessárias provas, uma vez que os fatos falam por si.

    “--Nessa entrevista à Rádio Bandeirantes o senhor chegou a dizer que ele vendia sentenças. – Não, eu não cheguei a dizer, eu disse. – E o senhor tem provas disso? – Você precisa ter provas de que o Paulo Maluf é corrupto? Você precisa ter provas de que o Sergio Cabral é ladrão? Você precisa ter provas de que o Eduardo Cunha é um bandido? Então como dizia o Millôr Fernandes ‘Há certas pessoas que você não precisa de provas’.”

    Kajuru é um dos principais articuladores no congresso para a criação da CPI do judiciário. No entanto, o parlamentar vem acumulando derrotas. Depois de ver o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AM), rejeitar a criação da comissão, Kajuru assistiu a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado votar pelo arquivamento da comissão parlamentar de inquérito. No entanto, o senador goiano ainda nutre esperanças, uma vez que a palavra final será do Plenário da casa.

    “São 8 anos de mandato, só se me matarem, só se eu morrer, para eu desistir dessa CPI.”

    Ouça a entrevista completa com o senador Jorge Kajuru:



    Reportagem, João Paulo Machado



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