PF, CGU e Receita Federal estão nas ruas para cumprir 4 mandados de busca e apreensão em Campo Grande, Jaraguari, Dourados e Paranhos na 6ª fase da Operação Lama Asfáltica
Além da sede do TCE-MS (Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul), equipes da PF (Polícia Federal) também cumprem mandados em edifício de luxo na rua Antônio Maria Coelho e em escritório na rua Alagoas.
Nesta terça-feira (27), a PF (Polícia Federal), a CGU (Controladoria Geral da União) e a Receita Federal estão nas ruas para cumprir 4 mandados de busca e apreensão em Campo Grande, Jaraguari, Dourados e Paranhos na 6ª fase da Operação Lama Asfáltica, batizada de Computadores de Lama.
Em Campo Grande, equipes estão no TCE-MS, no Edifício Monterosso e no escritório de advocacia Fábio Leandro Advogados Associados. Fábio Castro Leandro, que dá nome à empresa de assistência jurídica, foi procurador-geral da Prefeitura de Campo Grande quando Gilmar Olarte assumiu o comando do Executivo municipal. O advogado também é filho do desembargador do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), Paschoal Carmello Leandro.
No escritório, as buscas serão feitas por 4 policiais federais, 1 agente da CGU e 1 agente da Receita. A equipe não havia conseguido entrar no local até às 7h30, confirmou que cumpriria mandado derivado desta 6ª etapa da Lama Asfáltica, mas não informou mais detalhes.
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Viatura da PF em frente a edifício na Antônio Maria Coelho ©Izabela Sanchez |
Computadores da Lama
De acordo com a PF, nesta fase, donos de empresas de informática que prestam serviços para o Poder Público são investigados por enviar valores clandestinamente para o exterior e o uso de “laranjas” para ocultar patrimônio adquirido com dinheiro desviado dos cofres públicos.
De acordo com a PF, nesta fase, donos de empresas de informática que prestam serviços para o Poder Público são investigados por enviar valores clandestinamente para o exterior e o uso de “laranjas” para ocultar patrimônio adquirido com dinheiro desviado dos cofres públicos.
O desvio se dava por meio da compra fictícia ou ilegal de produtos e contratos simulados, conforme a apuração.
Participam da operação 100 policiais, 17 servidores da CGU e 33 da Receita. Mais informações serão divulgadas em coletiva de imprensa, às 10h.
Fonte: campograndenews
Por: Anahi Zurutuza, Izabela Sanchez e Guilherme Henri

