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    10/10/2018

    ARTIGO| Cresce o número de idosos que sofrem com asma

    A asma é uma doença respiratória crônica e que apresenta gravidade principalmente entre idosos. Conheça mais sobre ela! 

    ©Divulgação
    A asma é uma doença respiratória crônica (DRC) bastante comum e caracterizada pela dificuldade em respirar, fazendo com que brônquios sejam mais sensíveis e inflamem com facilidade quando irritados por diferentes fatores. 

    Entre os motivos que podem causar uma crise asmática está a reação a alérgenos, poluição do ambiente, atividades físicas, mudanças climáticas e ar seco. Os sintomas mais frequentes são a dificuldade de respirar, o aperto e chiado no peito, tosse e respiração rápida e curta. 

    Essas reações podem ser intensificadas durante a noite e nas primeiras horas do dia e também ser mais intensas em caso de mudanças significativas no ambiente, como poluição, poeira, fumaça ou outras ocorrências. 

    O que ocorre na pessoa com asma é que a musculatura do brônquio contrai-se, fechando a passagem de ar. Em pessoas saudáveis essa situação acontece quando há exposição a ocorrências de grande irritação, como com a fumaça de um incêndio. 

    No caso da asma, essa irritação da musculatura do brônquio é muito mais sensível e fácil, podendo ser ocasionada por processos menos intensos como poeira. 

    Devido à gravidade da asma, principalmente quando ela acomete pessoas mais idosas e com uma saúde mais frágil, é fundamental conhecer melhor a patologia. Saiba mais a seguir. 
    Asma na terceira idade 

    As doenças respiratórias crônicas, como a asma, costumam aparecer logo nos primeiros anos de vida e desenvolver-se até a adolescência. Entre os principais sintomas destacam-se a falta de ar, dor no peito e tosse. A doença também costuma entrar em remissão e ficar muitos anos sem manifestar-se. 

    Entretanto, mudanças no ambiente, principalmente relacionadas à poluição nas grandes cidades, faz com que seja cada vez mais comum o diagnóstico da asma em pessoas mais velhas. 

    A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a asma seja uma das doenças crônicas mais comuns, afetando aproximadamente 235 milhões de pessoas no mundo. 

    A estimativa para o Brasil é de que cerca de 10% da população tenha asma. Entre os idosos estima-se que esse índice no país varie entre 4 e 13%, sendo significativo o aumento nos casos e nas crises entre o outono e o inverno, época na qual as internações por doenças respiratórias tendem aumentar 30% em São Paulo. 

    De acordo com a Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, a condição é particularmente perigosa para idosos, sendo que o risco de morrer após uma crise respiratória de asma é cinco vezes maior entre idosos quando comparado com jovens que sofrem do mesmo problema. 

    A asma pode ser diagnosticada em idosos após anos de remissão da doença, mas também pode ser identificada de forma inédita, exigindo uma avaliação correta e início do tratamento com urgência para reduzir os riscos à vida do paciente. 
    Sintomas e cuidados com a asma 

    Os sintomas da asma não são diferentes na pessoa idosa do que no restante da população e inclui tosse com ou sem muco, respiração ofegante, deficiência respiratória principalmente com a prática de atividades, retrações intercostais e outros. 

    Normalmente as pessoas diagnosticadas com a condição ficam grandes períodos sem crises da doença, mas essas podem surgir quando ocorre à exposição a algum agente prejudicial. A frequência também pode variar de acordo com o grau da asma. 

    Atualmente, a asma é classificada em quatro níveis, sendo o primeiro leve e esporádico, com maiores problemas no inverno; grau dois com maior persistência; grau três cm sintomas persistentes e crises diárias e pelo menos uma noite por semana; e grau quatro, com crises graves várias vezes por dia e durante a noite. 

    As crises podem durar desde alguns minutos até se estender por vários dias e a gravidade vai depender da obstrução relatada, sendo que quanto menor o fluxo de ar, mais grave é o caso. 

    A asma pode ser causada por questões genéticas ou ambientais, assim como as crises podem ser desencadeadas por diferentes fatores, como exposição aos ácaros, fungos, fumaça, poeira, mudanças climáticas e infecções virais, principalmente aquelas relacionadas à pneumonia e resfriados. 

    Dessa forma, é fundamental adotar práticas que reduzam as chances de apresentar crises da doença, conheça algumas delas a seguir. 
    Como evitar as crises de asma? 

    Devido aos diversos aspectos que podem influenciar uma crise de asma, principalmente em idosos, e a gravidade dessa condição na população de terceira idade, é fundamental desenvolver algumas ações que minimizem as chances de crises da doença. 

    Uma maneira é identificar os alérgenos que possam ser responsáveis pelas crises e evitar a exposição a eles, como poeira, fumaça, ácaros, poluição e outros agentes que sejam prejudiciais à saúde. 

    Outro fator importante é buscar ajuda médica assim que identificar os primeiros sintomas, como tosse, chiado e dor no peito e dificuldade para respirar. O tratamento em idosos costuma ser igual ao realizado nos demais pacientes. 

    Por fim, é indicado que o paciente idoso diagnosticado com asma utilize um purificador de ar no ambiente residencial. Esse aparelho ajuda a eliminar poeira, fumaça, ácaros, bactérias, mofo e fungos do ar, melhorando a qualidade do ar e, consequentemente, o ambiente. 

    Ao optar por um purificador de ar e tomar os demais cuidados para evitar crises de asma, o idoso melhora a qualidade de vida dele e reduz as chances de agravamentos da condição. 


    Por: SEO Marketing


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