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Durante a sessão ordinária desta quinta-feira da Câmara Municipal de Campo Grande, o vereador Carlos Augusto Borges (Carlão PSB) falou que a população não merece ser penalizada com as conseqüências da greve dos caminhoneiros. Carlão falou do repasse que está ocorrendo em alimentos e produtos de primeira necessidade devido à greve e reafirmou que é necessário cautela nas discussões sobre o valor da tarifa do transporte público de Campo Grande.
“O tiro não pode sair pela culatra! O consórcio Guaicurus tem que explicar os valores que compõe a tarifa e o que representa o valor do diesel no preço final cobrado dos usuários. Quem está na ponta não pode arcar com aumentos. Os direitos adquiridos como no caso das gratuidades é uma conquista social da população. É preciso ter justiça nos números. A população já está pagando mais pelos alimentos, pelo gás e não pode arcar com aumento no transporte”, ponderou.
Carlão aparteou o presidente do Consórcio Guaicurus, João Resende Filho que usou a Tribuna para explicar sobre os questionamentos no valor da tarifa do transporte público de Campo Grande.
“Precisamos melhorar a qualidade do transporte coletivo da Capital com tarifa justa, sem que os direitos a gratuidades sejam alterados. Minha expectativa é que façamos um debate justo e transparente sobre o tema priorizando os interesses da população”, disse.
Já João Rezande Filho afirmou que com o valor do diesel a R$ 3,13, valor da tarifa não vai reduzir.
“Relativamente ao combustível atual, a tarifa foi definida em dezembro do ano passado, em um cenário que o óleo diesel custava 3,13 reais, de lá pra cá tivemos aumento no diesel, chegando a 3,70 reais, que foi o maior preço pago, todos eles foram suportados pelo consórcio, não viemos requerer a majoração da tarifa. Vocês vão ver que 5% do ISSQN deixou de pesar no bolso do usuário e para o empresário que fornece o vale de transporte, mas mesmo com a redução do Governo Federal e Governo Estadual, ainda não reduziu o valor do diesel de 3,13 reais, de maneira bem simples o consórcio não está levando vantagem e não está se negando a discutir o assunto. Apesar da dificuldade que o país passa, temos aqui uma Câmara madura, um Executivo aberto ao diálogo e transparente. Vai prevalecer a transparência e a razão. Agradecemos a oportunidade e nos colocamos à disposição para abordar o tema”, explicou.
ASSECOM

