CAMPO GRANDE (MS),

  • LEIA TAMBÉM

    27/05/2018

    Treze carretas deixam distribuidora e postos recebem novos carregamentos

    ©Paulo Francis
    Treze caminhões-tanques deixaram a distribuidora da Petrobras localizada na região da Vila Sobrinho, na manhã deste domingo (27), e postos localizados no Carandá, Rua Padre João Crippa e cidades de Corumbá e Ladário recebem combustível nas próximas horas. Também foi registrada movimentação na distribuidora da Taurus, na BR-163, na saída para Dourados.

    Depois da escolta de dez caminhões-tanques na noite de ontem (26), os veículos começaram a deixar a base, nesta manhã, sem acompanhamento da polícia ou Exército. No entanto, dos treze caminhões liberados hoje, dois receberão escolta da PRF e Exército até o Pantanal.

    Fake News - Parte das carretas com combustível são do grupo APN. A empresa chegou a ser alvo de fake news ainda na sexta-feira (25), quando circulou no WhatsApp a informação de que postos do grupo receberiam 20 mil litros de gasolina. A mensagem falsa provocou filas e transtornos. Ao Campo Grande News, funcionários e diretor do Grupo APN negaram ter emitido mensagens via aplicativos ou redes sociais informando sobre a disponibilidade de combustíveis.

    A empresária Annelise Jardim, representante do grupo, considerou uma “brincadeira de mau gosto” a veiculação do boato que, durante a manhã, levou várias pessoas às empresas do grupo na esperança de conseguirem encher os tanques.

    Paralisação – Os protestos iniciaram no domingo (20), em 25 estados, mas foi na segunda-feira (21) que os caminhoneiros passaram a bloquear as rodovias em Mato Grosso do Sul contra o aumento do valor do diesel e política de preços da Petrobras.

    No quarto dia de bloqueios, a Petrobras decidiu manter a redução de 10% no valor do diesel nas refinarias e representantes do governo e entidades de caminhoneiros anunciaram a suspensão da paralisação, por 15 dias.

    Porém, os grupos espalhados por estados de todo Brasil permaneceram nas rodovias, com a justificativa de que o acordo divulgado pelo governo federal não representava quem estava parado nas estradas.

    Fonte: campograndenews


    Imprimir