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    14/05/2018

    PONTA PORÃ| Comerciários vão tentar barrar horário livre do comércio nesta terça-feria (15)

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    Empregados no comércio de Ponta Porã devem lotar o plenário da sessão da Câmara de Vereadores nesta terça-feira (15) a partir das 14 horas para tentar barrar a tramitação de um Projeto de Lei do Executivo Municipal que cria o horário livre do comércio local, inclusive nos domingos e feriados. “Isso é um absurdo! Um desrespeito às famílias dos mais de 2.300 empregados no comércio da cidade, uma vez que a cidade não comporta essa liberdade de horário”, reclamou Divino José Martins, presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Ponta Porã.

    A Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços de Mato Grosso do Sul – Fetracom/MS também reagiu contrária a essa decisão do Executivo que encaminhou o projeto “na calada da noite” e que foi aprovado na primeira instância. Agora, os comerciários vão tentar barrar sua tramitação na casa, informa Pedro Lima, presidente da federação.
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    Pedro Lima explica que além de ser um desrespeito às famílias dos comerciários, o livre comércio de Ponta Porã não possui nenhuma infraestrutura para se alicerçar. Como exemplo ele citou a falta de creches à noite e em finais de semana e feriados para os filhos dos comerciários; a falta de segurança pública na cidade para os funcionários que saírem altas horas da noite do trabalho e a falta também de transporte coletivo. “Isso é um retrocesso. Nâo tem como prevalecer uma lei dessa, pois a cidade não comporta esse horário livre. Isso é um desrespeito muito grande para com as famílias de quase 2.500 trabalhadores”, criticou Lima.

    Divino José Martins disse que o vereador Miudinho é quem “encampou” esse projeto e está tentando aprova-lo junto aos demais vereadores da Casa de Leis. “Estamos fazendo uma panfletagem por todo comércio nesta segunda-feira para pedir o comparecimento maciço dos nossos trabalhadores na Câmara nesta terça-feira a partir das 14 horas para barrarmos esse projeto”, explica Divino. Ele vai apresentar um projeto substitutivo fazendo voltar ao que era antes, ou seja, a abertura do comércio das 8h às 18h e o trabalho nos domingos e feriados somente mediante acordo entre as duas classes (patrões e empregados).

    ASSECOM


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