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| Na última eleição, em 2014, Josué concorreu ao Senado e ficou em segundo lugar ©Reprodução |
O filho do ex-vice-presidente José Alencar, Josué Alencar,vem sendo cortejado por políticos de todos os lados do espectro ideológico. Josué, que deixou o MDB e filiou-se ao PR em abril, já foi cobiçado como vice pelo ex-presidente Lula e também por Ciro Gomes (PDT). Conforme aponta o jornal O Globo dessa sexta-feira (18), o empresário de 54 anos “tornou-se o outsider da vez nas negociações que envolvem os partidos do centrão em Brasília”.
Cogitado como cabeça de chapa do bloco formado por DEM, PP, PRB e Solidariedade, Josué é a aposta da vez aos partidos que não conseguiram emplacar um nome de relevo até o momento. De acordo com a reportagem, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que está à frente deste bloco, teria se encontrado com Valdemar Costa Neto (PR) e com integrantes da bancada do partido. Valdemar, um dos principais nomes da sigla, teria afirmado que procura por um nome “capaz de empolgar o eleitorado e os partidos do chamado centro”.
Às jornalistas Catarina Alencastro e Cristiane Jungblut, o líder do PR na Casa, deputado José Rocha (BA), disse ter chamado Josué para fazer uma análise da situação atual do país à bancada.
“Um dos partidos envolvidos nas conversas em torno da candidatura de Josué, o PRB tem como pré-candidato o também empresário Flávio Rocha, da rede de lojas de departamento Riachuelo. Em setembro de 2017, em um evento em São Paulo, Josué fez declarações públicas de apoio ao colega empresário: “Só aceitaria (ser vice) se for do Flávio Rocha. Se ele se lançar à Presidência, meu voto é dele, e se me convidasse para a vice, eu aceitaria. Mas, fora isso, estou 100% focado nas nossas empresas — afirmou Josué”, diz trecho da reportagem.
Josué possui forte identidade da família Alencar com Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral, além de ser filho do companheiro de chapa de Lula. José Alencar foi vice do ex-presidente Lula durante os dois mandatos do petista. Em 2014, quando ainda era filiado ao MDB, Josué concorreu ao Senado, mas não conseguiu se eleger. Na ocasião, ficou em segundo lugar, com 40,18% dos votos, ficando atrás do eleito Antônio Anastasia (PSDB), com 56,73%.
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