A menina contou aos policiais que por vezes o padrasto entrou no banheiro enquanto ela tomava banho
O homem foi conduzido para a delegacia para prestar esclarecimentos ©Celso Daniel/Patrulha News |
Por volta da 01h, o sargento Aldair Coto e cabo Garcia foram chamados pelo Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) para atender – inicialmente – um caso de violência doméstica e ameaça, mas chegando ao local da ocorrência, os policiais ouviram o relato da mãe da vítima e também da menina de 10 anos.
A mulher contou aos policiais que está em fase de separação, mas ainda convive com o homem na mesma casa, juntamente com duas crianças, que não são filhas do suspeito. Ela continuou o relato aos policiais dizendo que na noite da última terça-feira (24) durante uma discussão - em que a mulher foi agredida verbalmente com palavras de baixo calão -, o homem disse que “já que ela não tem mais relações sexuais com ele” no dia seguinte, o suspeito ia manter relações sexuais com a enteada de 10 anos. Assustada, a mãe começou a dormir com as filhas no mesmo quarto.
Os policiais conversaram também com a menor e ela confirmou que ouviu o que o padrasto disse para a mulher e acabou revelando que, além dessa ameaça, o homem teria conversado com a menina sobre outros assuntos referentes a assédio sexual.
A menina, bastante chorosa, contou aos policiais e para a mãe, que o padrasto por algumas vezes pediu que ele a tocasse nas partes íntimas e por outras vezes ele invadia o banheiro quando a menina estava ao banho, mas apenas ficava observando a menor nua, sem ter qualquer tipo de contato físico.
Quando a mãe perguntou a menina porque ela não revelou esses fatos anteriormente, a menor disse que o suspeito fazia ameaças para que ela não contasse a ninguém sobre o assédio.
Através do relato da mãe e filha, o homem foi conduzido até a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) para as providências legais. O suspeito negou todos os fatos.
O homem foi autuado em flagrante por injúria (violência doméstica). O caso será encaminhado e investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher (DEAM).
A reportagem sobre o caso preservou algumas informações e a foto foi manipulada para evitar qualquer tipo de identificação da vítima.
Fonte: Patrulha News
Por: Celso Daniel