Moradores estão se negando a receber as equipes, acreditando que podem ser multados ou perder as casas, o que não vai acontecer.
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Porém, o trabalho que era para ter sido concluído neste mês de janeiro, ainda não atingiu a meta, devido à falta de colaboração dos moradores. Conforme a diretora do Departamento, Sônia Góes, dos 183 lotes da primeira etapa de visitas, 57 ainda não foram cadastrados. Estas propriedades estão entre as ruas 30 e 31, paralelamente e, na distância da Rua Taufic Mahamad Farran e Avenida Dom Bosco.
“Estamos com a dificuldade em concluir as entrevistas por causa dos moradores que se recusam a nos receber. Alguns acham que é pesquisa política, outros acreditaram em boatos e temem perder suas casas, serem multados ou coisa assim. Nada disso vai acontecer”, garante Sônia.
Ela afirma que ninguém, mesmo em situação de invasão, vai ser retirado de sua propriedade. O trabalho é apenas um mapeamento de dados dos moradores da região que precisa ser regularizada, sendo que ainda está em situação de gleba e os imóveis não possuem matrícula e registro.
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“Esse procedimento é apenas para identificar o morador ou proprietário. Peço a compreensão de todos, pois, estamos trabalhando a favor da população e não contra ela. Caso o morador realmente não esteja no imóvel no horário em que passamos, é possível agendar um horário para a entrevista”, ressalta a diretora. A equipe estará deixando um comunicado nas casas onde não foi realizado o cadastro, solicitando o contato urgente com o Departamento de Habitação. Os números de plantão são (67) 9 8468-5924 e (67) 9 9290-1901.
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA DA VILA PILOTO 5
A Secretaria Municipal de Governo e Políticas Públicas (SEGOV) da Prefeitura e o Departamento de Habitação, em parceria com o Cartório do 1º Ofício, estão realizando a regularização fundiária de 300 imóveis localizados na Vila Piloto. Essas propriedades são frutos da ação mitigatória da CESP, doadas entre 2004 e 2006. A área não foi regularizada e continua em situação de gleba.
Dessa forma, nenhum dos lotes possui matrícula, registro e muitos não pagam IPTU. Com a regularização, os moradores poderão ter direito à documentação, recolher seus tributos e caso queiram, negociar as residências de forma segura. Este trabalho faz parte do Programa Papel Passado, em conjunto com o Ministério das Cidades.
Fonte: ASSECOM

