CAMPO GRANDE (MS),

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    30/01/2018

    CASO KAUAN| Professor acusado de estupro e morte de menino será interrogado hoje

    © Reprodução
    Na tarde dessa terça-feira (30), às 13h25, acontece a segunda audiência sobre o caso do menino Kauan Andrade Soares dos Santos, de 9 anos, que teria sido estuprado e morto por seu professor. O acusado, Deivid Almeida Lopes, 38, será interrogado hoje. Ele pode responder ainda por destruição ou ocultação de cadáver, além de outros estupros de vulnerável, induzimento à prostituição entre outros crimes envolvendo crianças e adolescentes.

    Segundo informações do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), a audiência começará com o depoimento especial de um adolescente que reside atualmente em Naviraí. Ele será ouvido por videoconferência. Além dele, outras duas testemunhas de acusação serão ouvidas por depoimento especial. Na sequência, o juiz Marcelo Ivo de Oliveira deve ouvir as cinco testemunhas arroladas pela defesa e, por fim, o réu será interrogado, encerrando a fase de instrução do processo.

    Na primeira audiência, realizada no dia 13 de dezembro do ano passado, foram ouvidas nove testemunhas e/ou vítimas. Todos os depoimentos de crianças e adolescentes utilizam a técnica da escuta especial, método que evita danos e a revitimização, em um ambiente reservado e um linguajar mais adequado ao universo infantil. O processo tramita na 7ª Vara Criminal de Campo Grande.

    O caso

    No dia do crime, Kauan foi atraído por um adolescente de 14 anos, até a casa do suspeito, onde foi violentado por ele. Após o abuso, os dois colocaram o corpo da criança em um saco preto e jogaram no córrego Anhanduí. Através de depoimentos de crianças da região, a polícia chegou até o adolescente, que confessou o crime, porém, não soube informar onde o corpo foi jogado porque alega que somente o homem desceu do carro para a desova.

    Na casa do professor, foram apreendidos um computador e dois celulares que tinham vídeos pornográficos que, supostamente, eram exibidos às crianças durante a violência sexual. Conforme apurado pela Depca, o homem oferecia de R$ 5 a R$ 20 para que crianças e adolescentes frequentassem sua casa. Ele teria atraído a vítima usando este modo no dia do crime. Mais oito supostas vítimas do professor, também de abuso sexual, foram identificadas pela polícia. Todas meninos entre 9 e 14 anos.

    Fonte: OE10
    Por: Nilce Lemos


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