CAMPO GRANDE (MS),

  • LEIA TAMBÉM

    22/01/2018

    BATAGUASSU| Programa Família Acolhedora busca parcerias para implantação no município

    © Divulgação 
    O programa Família Acolhedora tem sido uma iniciativa de sucesso em defesa do acolhimento temporário de crianças e adolescentes afastadas pela justiça de sua família de origem. Experiências positivas podem ser encontradas em Estados como Paraná e Mato Grosso do Sul e tem mudado o padrão de abrigo institucional.

    Em Bataguassu, os profissionais técnicos da Secretaria Municipal de Assistência Social estão há mais de seis meses trabalhando na divulgação do programa que está em fase de implantação e em busca de parceiros que tenham disponibilidade e que se enquadrem nos requisitos solicitados para acolher esse público infanto-juvenil, além da adesão da população ao programa.

    Segundo a secretária da pasta, Ana Nely Castello Branco Sanches, o programa tem sido apresentado a vários segmentos da sociedade civil (escolas, igrejas, órgãos públicos) para disseminar o objetivo da iniciativa. A última atividade foi realizada na Câmara de Vereadores na última semana, com Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Endemias.

    © Reprodução
    Durante o bate-papo proferido pela equipe multiprofissional do Centro de Referência da Assistência Social (Creas), responsáveis pelo andamento do programa – foram apresentados os objetivos, requisitos e como se inscrever para ser uma família acolhedora. “Como os agentes fazem um trabalho de visitas em domicílios, repassamos essas informações a respeito da Família Acolhedora para que eles possam ser multiplicadores da informação”, comentou.

    O Programa Família Acolhedora em Bataguassu foi criado em dezembro de 2013 através da Lei 2102/2013 e trata-se da modalidade de acolhimento provisório prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) considerado como prioritário ao invés do acolhimento institucional tradicional oferecido por meio de abrigos.

    O acolhimento é realizado em residências de famílias cadastradas, selecionadas e capacitadas por profissionais da área de assistência social supervisionadas pelo juiz responsável pela Vara da Infância e Juventude local.

    Para essa atuação, as famílias acolhedoras receberão uma bolsa auxílio pela prestação do serviço e serão submetidas a reuniões mensais e acompanhamento da equipe técnica. 

    Conforme informado pela Secretaria Municipal de Assistência Social, atualmente, o abrigo institucional permanece aberto, abrigando apenas uma criança. Após o programa estar em pleno funcionamento, o abrigo do município deixará de funcionar.

    SERVIÇO

    Mais informações sobre o projeto podem ser obtidas na sede da Secretaria Municipal de Assistência Social (rua Brasilândia, 709) ou no Creas localizado na rua Odorilho Ferreira, 488, centro, em frente a Escola Municipal “Marechal Rondon”.

    © Reprodução

    Fonte: ASSECOM


    Imprimir