CAMPO GRANDE (MS),

  • LEIA TAMBÉM

    18/10/2017

    Dentista preso por falsidade ideológica recebia até R$ 500 por atestados

    O caso chegou a polícia após uma servidora do SVO (Serviço de Verificação de Óbito) encontrar ilegalidade no preenchimento de uma declaração de óbito

    Dentista preso que se passava por médico para falsificar atestado de óbitos (Foto: divulgação/Facebook)
    O dentista Marco Aurélio Dorsa, 52 anos, que se passava por médico para assinar atestado de óbito recebia em média R$ 300 a R$ 500 por documento. Ele e Anderson Ferreira de Souza, 35 anos, dono da funerária Bom Jesus, foram presos na noite de ontem (17) e levados à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga.

    O caso chegou a polícia após uma servidora do SVO (Serviço de Verificação de Óbito) encontrar ilegalidade no preenchimento de uma declaração de óbito de uma pessoa que morreu de causas naturais. Alguém havia preenchido e assinado a declaração utilizando o carimbo do médico Arino Faria da Silva, 47 anos, atestando falsamente o documento.

    Ainda conforme registro policial, David Lourenço, 32 anos, funcionário de Anderson, confirmou à polícia que a pedido do patrão, pagou R$ 300 para o dentista preencher e assinar a declaração de óbito. Marco Aurélio foi preso no consultório dele, que fica na Rua da Imprensa, no Bairro São Francisco. Ele confessou o crime. Dois carimbos, um deles como o nome do médico Arino, foram encontrados jogados no entorno do consultório do dentista.

    Marco Aurélio e Anderson foram presos e vão responder por falsidade ideológica de documento público. O dentista vai responder ainda por exercício ilegal da profissão. Ainda não há mais detalhes sobre o caso. Mais informações sobre o caso serão repassadas em coletiva de imprensa agendada para às 10h.

    Fonte: campograndenews
    por: Viviane Oliveira


    Imprimir