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As discussões acerca da proposta que dispõe sobre a implementação de atividades com fins educativos para reparar danos causados no ambiente escolar na Rede Pública Estadual de Mato Grosso do Sul foram retomadas durante a sessão desta terça-feira (13) na Assembleia Legislativa. O deputado estadual, autor do projeto, voltou a defender a matéria veementemente ao afirmar que o texto “não tem nada de anormal”.
Em breve pronunciamento diante de seus pares da Casa de Leis, Lidio Lopes foi taxativo. "O projeto nunca falou de penalidades, mas o que se tenta aqui é diminuir seu conteúdo, o que ele prega é que se o aluno suja, vai limpar, se quebrar algo, terá que consertar”, disse o deputado. E prosseguiu argumentando que a proposta não tem caráter depreciativo. “Desde os oito anos de idade que arrumo a minha cama, lavo louça e não se trata de nenhum demérito, nunca me senti diminuído por isto", disse Lídio Lopes acrescentando que para custear os estudos teve de trabalhar em um restaurante estadunidense.
Desde a sua criação, o projeto tem sido alvo de muitos debates entre os deputados, e para amenizar as diferentes interpretações sobre a proposta, o deputado Lidio Lopes aceitou reformular o texto, e até o retirou de pauta para adiar a votação para que fosse apresentada uma emenda modificativa do título da matéria, que levava o nome do procurador Sérgio Harfouche.
Na oportunidade, o deputado Lídio Lopes lembrou ainda da reunião ocorrida no mês de maio entre professores da ACP-MS (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública) para rejeitar a proposta, que contou com a participação de 23 integrantes. A ACP conta com cinco mil filiados. "A mobilização dos servidores estaduais é a favor do projeto, para reduzir violência contra os professores na sala de aula".
Fonte: ASSECOM