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Divulgação |
O deputado estadual Cabo Almi(PT) participou hoje (14/03)pela manhã do 2º Encontro dos Policiais Militares Aposentados, ocorrido nas dependências da Câmara Municipal de Três Lagoas, cujo tema central foi a PEC-287 (Proposta de Emenda Constitucional) que tramita na Câmara Federal para reformar o sistema previdenciário no Brasil.
O parlamentar reafirmou o seu posicionamento de continuar na luta para derrotar a proposta do governo federal, pois entende que os maiores perdedores são todos os trabalhadores, sobretudo as mulheres e os trabalhadores rurais.
O governo continua com a intenção de incluir os policiais militares, via projeto de lei, editado pelas administrações estaduais. Isso não é admissível, haja vista que, Policiais Militares e Bombeiros Militares estão em condições desfavoráveis, com nítida possibilidade de perdas de direitos adquiridos que foram conquistados ao longo dos anos e a duras penas.
“Na condição de deputado estadual e Cabo da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, vou lutar incessantemente com meus companheiros das Associações de Cabos e Soltados, Sargentos, Sub-tenentes, Bombeiros Militares e Oficiais PMs, para que fiquemos de fora dessa reforma da previdência, por se tratar de uma reforma composta de perdas de direitos adquiridos das categorias fundadas pela hierarquia e disciplina e que são proibidas de se sindicalizarem, inclusive de fazerem greves para reivindicar seus direitos”.
Por conta das peculiaridades da profissão, os militares não tem uma jornada fixa de trabalho, não recebem hora extra, não tem o fundo de garantia por tempo de serviço e não tem direito a aposentadoria. O policial, quando cumpre o seu tempo de serviço, vai para inatividade, ou seja, caso necessário, ele pode ser convocado para atuar em uma urgência ou emergência em defesa da população do seu Estado.
Vale ressaltar que os militares tem representantes no Congresso Nacional, com eles nós podemos contar, mas precisamos continuar mobilizados e informados dos acontecimentos que vão levar a reforma da previdência, que a nosso ver, é muito prejudicial a todos os trabalhadores civis e nós ativos e inativos das PMs e Bombeiros Militares em todo o Brasil.
Cabo Almi ressalta, querem suprimir nossos direitos, que foram conquistados a duras penas e que precisam ser preservados. Por conta de tudo o que se exige de um profissional militar, desde a formação, com perfil diferenciado, físico e psicológico para agir com maior precisão em ações perigosas, até na presteza para com o cidadão comum que precisa de uma mão amiga do praça ou do oficial.
Vale ressaltar que esta plenária foi convocada pela diretoria da ABSSMS-Regional de Três Lagoas e contou com a presença de muitos praças e oficiais da ativa e inativos em Mato Grosso do Sul.
Participaram da mesa as seguintes autoridades: Tenente Tiago Mônaco, presidente da ABSS-MS, Coronel Alírio Vilassanti, Presidente da Associação dos Oficiais PM/BM-MS, Tenente Coronel James Magno morais Silveira, comandante do 3° batalhão da PM-MS de Três Lagoas, Major da reserva Ivan Gibin Lacerda, representando o deputado estadual Coronel Davi, vereador de Três Lagoas, sargento Rodrigues e o tenente Yuri, comandante do Pelotão da Polícia Militar Ambiental de Três Lagoas.
O deputado Cabo Almi finalizou dizendo que, a luta não pode parar, não podemos aceitar “Nenhum direito a menos”.
O vereador André Bitencourt (PSDB) de Três Lagoas, fez questão de demonstrar o posicionamento dos legisladores do município contrários a reforma da previdência e, entregou ao deputado Cabo Almi, um documento que oficializa o apoio a causa dos militares e toda sociedade civil.
Fonte: ASSECOM