Presidente americano mencionou a situação europeia em tuíte na manhã deste domingo.
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Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fala da Casa Branca, em imagem de arquivo de 27 de janeiro (Foto: Evan Vucci/ AP) |
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo (29) que o país precisa de um forte controle de fronteiras. Para o chefe de estado americano, falta de regulação na Europa e no mundo provoca "bagunça".
“Nosso país precisa de fronteiras fortes e de um controle extremo, AGORA. Olhe o que está acontecendo em toda a Europa e no mundo: uma bagunça horrível!”, diz tuíte publicado nesta manhã.
Em decreto assinado na sexta-feira (27), Trump suspendeu a entrada de refugiados em território americano por pelo menos 120 dias e impôs estritos novos controles durante três meses contra viajantes procedentes de Irã, Iraque, Líbia, Somália, Síria, Sudão e Iêmen.
A proibição da entrada nos Estados Unidos de cidadãos de sete países de maioria muçulmana fez com que entre 100 e 200 estrangeiros fossem barrados em aeroportos, segundo a União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU, da sigla em inglês).
A juíza federal Ann Donnelly aceitou um pedido da da ACLU para suspender as deportações de refugiados e imigrantes que estão ou chegarão ao país e que tenham vistos válidos.
O presidente americano, Donald Trump, afirmou neste sábado (28) que sua ofensiva "muito estrita" contra a imigração vinda de sete países de maioria muçulmana está funcionando "muito bem", em meio a uma crescente resistência à medida, considerada discriminatória.
O Departamento de Segurança Doméstica dos Estados Unidos informou neste sábado que irá estender a restrição à entrada de imigrantes também aos estrangeiros que tenham autorização de residência permanente no país, os chamados “green cards”.
Muro na fronteira com o México
Na ofensiva para regular a imigração, Trump assinou ainda uma ordem executiva para iniciar a construção de um muro na fronteira com o México, uma das principais e mais polêmicas promessas de campanha do republicano.
Ele bloqueou fundos federais para "cidades-santuário", conhecidas por proteger imigrantes sem documentos da deportação, que se recusem a fornecer informações às autoridades federais sobre o status de imigração de pessoas detidas nessas localidades, entre as quais estão Chicago, Nova York e Los Angeles.
Por G1