CAMPO GRANDE (MS),

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    02/12/2016

    Diogrande publica nova estrutura tarifária de água e esgoto



    O Diário Oficial de Campo Grande publicou nesta sexta-feira, 02/12, o Decreto Municipal nº 13.010/2016, que autoriza o reajuste de 8,47% nas tarifas de água e esgoto da Capital. O reajuste está previsto no contrato de concessão com a Águas Guariroba e tem como base o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) acumulado no período de 12 meses (inflação de outubro de 2015 a outubro de 2016).

    A nova estrutura tarifária dos serviços de água e esgoto da Capital passa a valer a partir de 03 de janeiro de 2017. O reajuste incide também sobre a tabela de serviços e irregularidades. Atualmente, 99,8% da população têm acesso ao abastecimento de água tratada.

    Do total de 311 mil usuários dos serviços de água, cerca de 65% consomem até 10 m³ e pagam a tarifa mínima. Esses clientes, que hoje pagam R$ 40,70 por dez mil litros de água tratada, passarão a desembolsar R$ 44,10, ou seja - R$ 3,40 a mais. A tarifa mínima pelo serviço de coleta e tratamento de esgoto, atualmente disponível para 82% da população, passará de R$ 28,50 para R$ 30,90 – um aumento de R$ 2,40. 

    As famílias de baixa renda que têm acesso à Tarifa Social e hoje pagam R$ 18,40 por dez mil litros de água passarão a pagar R$ 20,00 no ano que vem - R$1,60 a mais. Neste caso, o valor do esgoto sobe de R$ 12,90 para R$14,00, uma diferença de R$ 1,10.

    Investimentos

    A Águas Guariroba, concessionária da companhia Aegea Saneamento, já aplicou durante a concessão mais de R$ 961 milhões na ampliação e melhoria dos sistemas de abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto de Campo Grande.

    Com as obras do Programa Sanear Morena 3, em andamento, estão previstos mais R$ 636 milhões para universalizar o saneamento básico na Capital, ampliando o acesso ao serviço de esgotamento sanitário para toda a população até 2025.

    A melhoria nos índices de saúde preventiva acompanha o aumento nos investimentos em saneamento na cidade. Segundo dados extraídos do DATASUS (Ministério da Saúde), nos últimos dez anos a taxa de internações por diarreias, doenças geralmente provocadas pela falta de saneamento, reduziu em 91% em Campo Grande (2003-2015).

    Segue abaixo a nova estrutura tarifária:



    Fonte: ASSECOM



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