CAMPO GRANDE (MS),

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    22/11/2016

    Assembleia Legislativa de MS exonera servidores comissionados

    Segundo presidente, demissões não estão ligadas com investigação. Pedido para criar CPI dos funcionários fantasmas está para ser aprovado.

    Divulgação

    A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul exonerou 53 servidores comissionados durante esta semana. Segundo o presidente, deputado estadual Junior Mochi (PMDB), as demissões não estão ligadas com a investigação sobre funcionários fantasmas.

    A investigação abrangeria funcionários fantasmas de dentro e fora da Casa de Leis, além de nepotismo. O pedido para criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o assunto foi apresentado depois que a questão foi levantada na campanha eleitoral.

    Outra investigação está sendo conduzida pela Corregedoria. Ela foi motivada por uma gravação telefônica entre dois parlamentares. Na gravação, Paulo Corrêa (PR) explica para Felipe Orro (PSDB) suposto esquema de ponto fictício. Os deputados e testemunhas já foram ouvidos.

    O Ministério Público do Estado (MP-MS) também apura supostas irregularidades na contratação de funcionários.

    Apesar da coincidência, Mochi disse que as demissões fazem parte de substituições de rotina e abrem espaço para a convocação de candidatos aprovados no concurso realizado em setembro de 2016.

    “Cada parlamentar tem seus servidores e eles fazem as substituições gradativas, livre e natural. Se tem algum que está trabalhando menos ou se tem algum trabalhando mais, não cabe a mim fazer essa análise”, afirmou Mochi.

    A Assembleia gasta em média R$ 205 milhões por ano com despesa de pessoal, são R$ 17 milhões por mês. Cada deputado pode ter até 25 servidores comissionados, então só nos gabinetes são 600 pessoas. Ao todo, os 190 efetivos da Casa e outros 290 comissionados, como seguranças e assessores, o Legislativo Estadual tem cerca de 1080 funcionários.


    Do G1 MS com informações da TV Morena



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