Pré-candidato a prefeito, Ayache diz que é “precoce” falar da eleição

Ayache saiu do PT em busca de partido mais competitivo. (Foto: Marcos Ermínio)

Apesar de ser o motivo da migração do médico Ricardo Ayache do PT para o PSB, a candidatura à prefeitura de Campo Grande foi tratada com tom cauteloso tanto pelo novo filiado quanto pela liderança nacional do Partido Socialista Brasileiro.

“Falar em nomes é precoce”, se esquivou Ayache, que neste sábado, em evento no Crea/MS (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), assinou ficha de filiação.

Presidente da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores do Estado), Ayache foi candidato ao Senado em 2014 pelo PT. Ele deixou o quadro petista após 14 anos em busca de um partido mais competitivo para se lançar na disputa eleitoral.

Hoje, ele afirmou que não tem como dizer se será o candidato. “Vim para o PSB para trabalhar muito, para debater e criar projetos, atender a necessidade da população. O PSB tem tudo para construir um novo Brasil, uma nova Campo Grande”, diz.

A hesitação em se declarar pré-candidato também marca o discurso de outros postulantes a cargo eletivo. Pois, ao mesmo tempo que buscam visibilidade, não querem arcar com o ônus de “antecipar” o processo eleitoral de 2016.

Segundo presidente nacional do PSB, partido quer pessoas para inovar. (Foto: Marcos Ermínio)

Questionado sobre o candidato do PSB à prefeitura de Campo Grande, o presidente nacional Carlos Siqueira afirma que a decisão cabe ao diretório estadual. Sobre o novo filiado, declarou que Ayache tem qualidades e o partido precisa de pessoas que queiram inovar.

Outro nome ventilado para disputar o comando da Capital é o da deputada federal Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, que também é presidente estadual do PSB.

Fonte: campograndenews

Por: Aline dos Santos e Filipe Prado

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