Miss Bumbum diz ter sido agredida após briga em boate de Cuiabá

Juliana Medianeira Guerim denunciou agressão à polícia e caso é investigado. Ela contou que rapaz se disse policial e apresentou carteira para intimidá-la.

Juliana ficou com rosto inchado após levar soco
(Foto: Arquivo pessoal/ Juliana Guerim)

Miss Bumbum do Distrito Federal de 2013, Juliana Medianeira Guerim, de 29 anos, denunciou à polícia ter sofrido agressão após uma briga ocorrida em uma boate, que fica na Avenida Isaac Póvoas, em Cuiabá, na madrugada da última segunda-feira (30). Ela disse que estava no local com outras amigas quando começaram a ser assediadas e houve um 'princípio de briga', como ela se referiu. O agressor e uma amiga dele teriam jogado bebida nela e nas amigas.

Depois desse desentendimento na casa sertaneja, Juliana e amigas saíram e foram até uma lanchonete em frente à boate. "A briga era entre mulheres. Nós estávamos entre três mulheres e eles, dois homens e uma mulher. A discussão era entre a menina e eu, mas daí ele veio e me agrediu covardemente. Me deu um soco na boca e me arremessou longe", afirmou.

Juliana contou que após ter sido agredida se dirigiu até a porta da lanchonete para evitar que o agressor e o amigo dele saíssem antes da chegada da polícia.

"Chamei a polícia, fui para a porta e disse que ninguém iria sair até que a polícia chegasse. Daí, um deles apresentou uma carteira [que seria de advogado] dizendo que ela poderia chamar a polícia porque ele era policial e, por isso, não iria acontecer nada com ele, mas, na verdade, foi uma mentira para eles conseguirem sair dali e fugir do flagrante. Só que eles não eram policiais e mentiram para me intimidar", relatou.

Ainda na madrugada daquele dia, ela foi até a 1ª Delegacia de Polícia Civil, no Centro da cidade. O caso já começou a ser investigado pela Delegacia da Mulher, em Cuiabá. Na manhã desta quinta-feira (2/04), ela deverá prestar depoimento sobre a agressão.

Fotos divulgadas pela própria miss mostram o rosto dela inchado e com ferimentos, principalmente nos lábios. "Fiz questão de divulgar nas redes sociais para expor a agressão que sofri para que outras mulheres não venham a sofrer. Fiquei com o rosto deformado. Não quero que esse homem covarde fique impune", cobrou. Juliana disse que mora em Florianópolis e está de passagem por Cuiabá, mas que sempre vai à capital para rever os amigos e participar de eventos.