O número de escolas fechadas em virtude da greve, bem como atualização do movimento de paralisação dos professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) serão repassadas em mais uma assembleia na ACP (Sindicato dos Profissionais em Educação Pública), nesta quarta-feira (19/11).
Além disso, os professores em greve, que chega, nesta quarta-feira (19), ao 13° dia corrido, vão decidir também se continuam com o movimento ou retornam às salas de aula.
Eles aguardam, ainda, consenso com o prefeito Gilmar Olarte (PP), que afirmou, em outra ocasião, apresentação de proposta após a eleição que elegeria nova diretoria da ACP.
Ainda nesta quarta-feira, será feito novo levantamento para saber quantas escolas aderiram ao movimento – no último balanço 66% das escolas tinham fechado total o parcialmente. “Vamos definir os rumos”, resumiu o presidente do sindicato Geraldo Gonçalves.
Agravante
Os professores aguardavam a eleição, também, devido a expectativa de que o prefeito cumprisse a promessa de que pagaria o reajuste de 8,46%, - índice que falta para integralizar o piso municipal com o nacional - depois do processo de votação. Sem saber que estava sendo filmado, Olarte, entre outras coisas, afirmou que anunciaria o aumento, após a eleição da ACP.
No entanto, uma decisão da Justiça, após ação de uma das chapas que concorre ao pleito, suspendeu a eleição prevista para terça-feira. Agora, com a votação na esfera judicial, a comissão eleitoral terá que aguardar nova decisão e possível data da eleição. “Criou mais uma entrave, pois o prefeito disse que pagaria após a eleição”, disse o presidente da ACP Geraldo Gonçalves.
Até está manhã, segundo Gonçalves, não houve nem decisão favorável ao sindicato sobre a eleição e nem por parte da Prefeitura, que colocaria um ponto final na greve. “Já está montada uma comissão com integrantes da diretoria, da base e da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Gross do Sul) para quando o prefeito chamar para conversar”.
Fonte: Midiamax/JE
Por: Mayara Bueno
Por: Mayara Bueno
