Homem apresentava exame laboratorial falso aos adolescentes que aliciava para "provar" que não tinha problemas de saúde. Porém, conforme a polícia, ele é portador do HIV Foto: Dourados Agora |
O servidor municipal Jeferson Porto da Silva, de 33 anos, preso por prostituição infantil, apresentava um exame laboratorial falso para os adolescentes que aliciava, afirmando que não tinha problemas de saúde. Porém, conforme verificado pela Polícia Civil, o homem é portador do HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana, em português).
A informação passada pela delegada responsável pelo caso, Marina Lemos, é de que ele falsificou o laudo laboratorial e apresentava o exame falso aos adolescentes, para não usar preservativo durante o ato sexual. Segundo o site Dourados Agora, a delegada tem dez dias para concluir o inquérito sobre o caso. Até o momento 12 vítimas foram ouvidas e pelo menos três afirmaram que não fizeram uso de preservativo.
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Foto: Dourados Agora |
Ainda de acordo com a Polícia Civil, há possibilidade de que o homem tenha se relacionado com mais de 50 adolescentes nos últimos dois meses. A polícia aconselha as vítimas a procurarem o serviço de saúde e passarem por testes para identificar se foram contaminados com DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) em virtude de Jeferson ser soropositivo,
O caso
A polícia chegou até o suspeito depois que a mãe de um adolescente de 15 anos procurou a delegacia, denunciando “conversa comprometedora” do filho com Jeferson no Facebook. Ao analisar o diálogo, a delegada Marina Lemos representou na Justiça pedido de busca e apreensão na casa do servidor.
O pedido foi protocolado dia 18 e no dia 24 de setembro os policiais recolheram o computador, pen drives, notebook, CDs, DVDs, e HD, na casa de Jeferson. A delegada, em investigação, encontrou imagens de nudez de Jeferson com vários garotos. Ela pediu prisão preventiva que foi concedida pelo juiz César de Souza Lima, da 2ª Vara Criminal de Dourados.
Para atrair os adolescentes pela internet, Jeferson ainda dizia que convivia com garotas de programa, mas somente ele recebia as vítimas. Ele criava perfis falsos no Facebook, se passando por mulher, e marcava encontro com os jovens na casa dele. Quando os adolescentes chegavam, Jeferson oferecia dinheiro para manter relações, aproximadamente R$ 30, e apresentava o laudo laboratorial falso para assegurar que os adolescentes não corriam riscos de contraírem doenças.
Fonte: Midiamax/JE
Por: Renata Portela
Por: Renata Portela